Polícia encaminha ao MP inquérito do pai do jogador Diego
No relatório do inquérito, Dias apontou que Cunha teve a intenção de matar a vítima (tentativa de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e emboscada) e pediu à Justiça que determine a apreensão de três armas de fogo legalizadas: duas de Cunha e uma de seu genro, Leandro Oliveira Melo. "Isso pode trazer riscos à vítima, que está fora da cidade, a pedido da polícia", explicou o delegado.
O texto ainda cita que Melo teria participado do aluguel do carro, um Vectra preto, modelo e cor exigidos na locadora, e que até pode estar envolvido na primeira tentativa de homicídio contra Ribeiro, quando foi agredido a pauladas por dois homens em 30 de novembro de 2006.
Sigilos
Dias ainda pediu as quebras de sigilo telefônico de Cunha e Melo para confrontar os contatos dos dois nas datas dos crimes investigados. O promotor criminal Eliseu José Berardo Gonçalves irá analisar o caso e poderá oferecer denúncia, pedir novas investigações à polícia ou ainda pedir o arquivamento do caso.
O delegado Dias disse que intimou Cecília Cunha duas vezes, mas que o advogado Wilian de Araújo Hernandez, o mesmo que defende Djair Cunha, teria apresentado atestados médicos e psiquiátricos, pois ela estaria abalada com a repercussão do caso. A relação do casal ainda não está clara para a polícia. A defesa de Cunha tenta libertá-lo e o pedido está sendo analisado no Tribunal de Justiça (TJ), de São Paulo.
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