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Nacional
Quinta - 15 de Fevereiro de 2007 às 15:24

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O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), afirmou hoje que o ex-governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, deixou o Governo do Estado com a situação das contas "no mínimo calamitosa. Um enorme desequilíbrio fiscal, associado a uma gestão inadequada, sob o ponto de vista da legalidade e da eficiência".

Essas e outras críticas foram feitas durante a mensagem que leu na abertura oficial da primeira sessão da Assembléia Legislativa. Puccinelli fez um balanço dos seus 45 dias de governo. Lamentou que o MS ficou fora do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), por falta de projetos que Zeca do PT deixou de fazer.

Destacou falhas em todos os setores públicos do governo anterior, principalmente na Educação, que inclusive devolveu dinheiro para a União, por não pedir prazo para uso de verbas. "Em 2005 houve abandono do ensino fundamental por 8% dos alunos e reprovação de outros 23,8%. No ensino médio, reprovação e abandono somaram 37% dos alunos".

Puccinelli lembrou que os móveis das empresas estatais fechadas pelo governo até 2005, estão penhorados para garantir o pagamento de R$ 60 milhões com fornecedores. Disse ainda ter encontrado tratores, caminhões, utilitários e automóveis, sucateados e com problemas mecânicos, da frota ativa do Estado.

Para o deputado Pedro Kemp, líder do PT na Assembléia Legislativa, o PT recebeu o Governo de Wilson Barbosa Martins (PMDB), em situação bem pior. "Não podemos concordar com a imprudente declaração de que a atual administração herdou caos financeiro. Como poderíamos adjetivar o quadro que herdamos há oito anos quando tivemos que saldar 17 folhas salariais que estavam atrasadas?".





Fonte: AE

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