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Corte no Orçamento em 2007 será de R$ 16,4 bilhões
A projeção para a receita líquida (que desconta as transferências para Estados e municípios) caiu de 22,77% do PIB no Orçamento aprovado para 22,19% do PIB na reestimativa divulgada hoje. As despesas totais, por outro lado, subiram, de 20,53% do PIB para 21,07% do PIB.
Os investimentos discricionários previstos na programação orçamentária ficaram em R$ 17,091 bilhões, ante R$ 27,737 bilhões definidos na lei orçamentária. Já as despesas de custeio caíram de R$ 77,921 bilhões no Orçamento aprovado para R$ 69,699 bilhões no decreto divulgado hoje.
As despesas sociais, tanto de custeio quanto de investimento, ficaram em R$ 57,376 bilhões, ante R$ 65,069 bilhões previstos na lei orçamentária. Já as despesas de custeio e investimento na área de infra-estrutura totalizaram R$ 13,443 bilhões, ante R$ 19,420 bilhões na lei orçamentária aprovada pelo Congresso.
PIB
O decreto de programação orçamentária prevê um crescimento real do PIB de 4,5%, porcentual inferior aos 4,75% previstos na lei orçamentária aprovada pelo Congresso. A previsão de 4,5% já havia sido divulgada no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento, divulgado em janeiro pelo governo.
O decreto de programação manteve a estimativa para o IPCA em 4,5% este ano, mas elevou de 4% para 4,39% a projeção para o IGP-DI. Para a taxa de câmbio média, o governo trabalha com a cotação de R$ 2,20, abaixo dos R$ 2,23 previstos originalmente.
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