Para presidente do SISMA-MT Secretário deve conhecer de administração
Numa pesquisa, o SISMA-MT, constatou que nos 26 Estados brasileiros mais o Distrito Federal, os ocupantes destes cargos nas Secretarias Estaduais de Saúde, em sua grande maioria são médicos. Porém, existe também Engenheiro (DF), Administrador (MT e TO), Odontólogo (SC), Bióloga (AC), Economista (MG), Farmacêutica (PI), Ortopedista (RJ) que estão à frente destas pastas.
“A saúde, especialmente de Mato Grosso, precisa de um administrador com total conhecimento na Administração Pública e da legislação específica do SUS. E para isso, não basta apenas ser da área médica, pois médico é profissão e o cargo de secretário não é uma profissão”, diz a presidente do SISMA-MT – Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e Meio Ambiente de Mato Grosso, Aparecida Silva Rodrigues. Para ela, os gestores têm que estar alinhados com as necessidades do SUS e precisam dar muitos passos para chegar a um consenso sobre como atuar conjuntamente em benefício da população.
Conforme Aparecida Silva, cada nível do SUS precisa de um sistema de informações que oriente e facilite a tomada de decisões e que seja aperfeiçoado de acordo com as experiências adquiridas na sua implementação. Nessa função gerencial eficiente, faz-se necessário desenvolver um sistema de informações para a área e investir na capacidade de gestores e profissionais que trabalham na administração, controle e avaliação dos serviços de saúde, entre outros. “O foco tem que ser esse. Sou a favor que o gestor tem que ter experiência na área. Estar disposto a cumprir o que rege a legislação do SUS e se fazer presente sempre que possível, às vezes até com o sacrifício próprio, porque é um cargo que preocupa e que traz dificuldades”.
Ela destaca, ainda, o fato de que a área da saúde trata com vidas humanas, sendo importante verificar opiniões, a fim de alcançar não só um consenso onde os interesses possam ser harmonizados, mas também a formação de uma imagem frente à sociedade. Tal imagem funciona como resultado de todo um processo pelo qual o sistema visa a credibilidade, devendo, assim, basear-se na coerência entre discurso e ação.
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