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YPFB não entra em contato há 15 dias
O ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas, considerou ontem como altamente favorável o acordo costurado com o governo brasileiro, conforme nota na Agência Boliviana de Notícias. Enquanto os chefes do Executivo despenderam todo o dia nas negociações, aparentemente alheio às conversações diplomáticas, Baldi afirma que há pelo menos 15 dias a EPE não recebe qualquer contato da estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB).
Segundo as informações da agência, Villegas classificou como "excelente" o clima da primeira negociação cara a cara entre Evo Morales e Lula. "É a primeira vez que se consegue um incremento desta dimensão no preço de comercialização do gás natural com o Brasil", posiciona a nota. A Bolívia exporta o insumo a Mato Grosso desde 2001.
As declarações e o andar das negociações expõem que a interferência do governo boliviano sobre as reservas de gás e petróleo vão muito além de contratos privados, como é o caso da EPE, que detém o acordo com a empresa Andina para o fornecimento do insumo até 2019. O discurso mantido pela companhia nos últimos dias e também pelo próprio governo federal é de que a ajuda do Itamaraty e Ministério de Minas e Energia vinha sendo feita no caráter de "apoio", mas que as discussões continuavam centradas nas empresas privadas.
Segundo o presidente da EPE, Carlos Baldi, o apoio diplomático se pautava, principalmente, em esclarecimentos ao governo boliviano sobre a legislação brasileira. Essa intervenção teria sido feita, por exemplo, ante a exigência inicial do país liderado por Evo Morales de um reajuste nos preços do gás a cada 3 meses, quando a legislação brasileira prevê o reajuste anual.
Os problemas no abastecimento de gás à termelétrica começaram em agosto, quando os despachos suspensos alternadamente durante pelo menos 3 meses. A geração na planta está suspensa nos últimos dias pelo Operador Nacional de Sistema (ONS) ante a cheia nos reservatórios de hidrelétricas com as fortes chuvas na região.(JS)
Segundo as informações da agência, Villegas classificou como "excelente" o clima da primeira negociação cara a cara entre Evo Morales e Lula. "É a primeira vez que se consegue um incremento desta dimensão no preço de comercialização do gás natural com o Brasil", posiciona a nota. A Bolívia exporta o insumo a Mato Grosso desde 2001.
As declarações e o andar das negociações expõem que a interferência do governo boliviano sobre as reservas de gás e petróleo vão muito além de contratos privados, como é o caso da EPE, que detém o acordo com a empresa Andina para o fornecimento do insumo até 2019. O discurso mantido pela companhia nos últimos dias e também pelo próprio governo federal é de que a ajuda do Itamaraty e Ministério de Minas e Energia vinha sendo feita no caráter de "apoio", mas que as discussões continuavam centradas nas empresas privadas.
Segundo o presidente da EPE, Carlos Baldi, o apoio diplomático se pautava, principalmente, em esclarecimentos ao governo boliviano sobre a legislação brasileira. Essa intervenção teria sido feita, por exemplo, ante a exigência inicial do país liderado por Evo Morales de um reajuste nos preços do gás a cada 3 meses, quando a legislação brasileira prevê o reajuste anual.
Os problemas no abastecimento de gás à termelétrica começaram em agosto, quando os despachos suspensos alternadamente durante pelo menos 3 meses. A geração na planta está suspensa nos últimos dias pelo Operador Nacional de Sistema (ONS) ante a cheia nos reservatórios de hidrelétricas com as fortes chuvas na região.(JS)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/241906/visualizar/
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