<b>Polícia prende cafetina que "entregava em domicílio" meninas para prostituição</b>
Muito bem organizada, a quadrilha chefiada pela cafetina Antonio Elândia da Silva, de 37 anos, só trabalhava com clientes de classe média alta e com meninas com idades entre 14 e 17 anos.
Os figurões, segundo as investigações da Polícia, esperavam a "garotas de programa" - a maioria menores -, que eram levadas em táxi ou de moto até as suites onde aconteciam as orgias. Muitas "transações comerciais" de programas sexuais foram gravadas pela Polícia.
Além de destruir a organização que "entregava menores em domicílio" para prostituição infantil, a Polícia também descobriu uma lista com nomes de clientes de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Campo Verde. Agendas com endereços, fotos e telefones de "garotas de programa", todas menores.
A Polícia acredita, que pelo menos 15 a 20 menores, todas de Cuiabá e Várzea Grande, trabalhavam na agência da cafetina Antonio Erlândia, descoberta pela Gerência de Inteligência Policial (GIP) e por investigadores do Complexo Policial do Coxipó, chefiados pelo delegado Gerson Vinícius de Almeida.
Antonia Elêndia, o marido dela, Douglas Campos Pereira, 25, e o moto-boy Josimar Preira dos Santos, 29, estão com prisão temporária decretada pelo juiz Rondon Bassil da 4ª Vara Criminal de Cuiabá.
Antonia Elândia, Douglas Campos, Josimar Pereira e mais algumas pessoas que estão sendo investigadas - nomes ainda mantidos em sigilo -, segundo a Polícia, estão sendo indiciados em crimes de prostituição infantil, alicimento de menores, favorecimento à prostituição e formação de bando ou quadrilha.
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