Brito explica atuação da Sejusp na Assembléia Legislativa
De acordo com Brito, isso acontece porque 83,33% - R$ 417,7 milhões são gastos na folha salarial dos servidores de toda a segurança pública. Para o custeio são desembolsados 15,19% - R$ 80 milhões, que são utilizados no pagamento de água, energia, combustível e alimentação. O que sobra, 0,68% - R$ 3 milhões, são para o investimento.
Outro dado mostrado pelo secretário foi em relação aos números de policiais militares que estão à disposição dos Poderes e de Órgãos públicos estaduais. Segundo Brito, o Tribunal de Justiça em Cuiabá tem à sua disposição 103 policiais. No Tribunal de Justiça, espalhados pelo interior, são 191. Na Assembléia Legislativa são 25.
No Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) estão à disposição 21 policiais. Na Secretaria de Justiça tem 43. Na Secretaria de Meio Ambiente tem apenas 1. No Tribunal Regional Eleitoral são 11 e lotados em outros setores estão 177 policiais.
Brito afirmou que depois do carnaval, que acontece de 17 a 20 de fevereiro, a determinação do governador Blairo Maggi (sem partido) é de que as companhias de policiamento comunitário tenham 16 policiais cada uma.
Em Cuiabá, por exemplo, são 12 companhias e em Várzea Grande três destacamentos da Polícia Comunitária. “Parte desses prédios é alugada. Muitos deles quando são inaugurados, com a presença de policiais de outros destacamentos, mas com o passar do tempo o governo é obrigado a fechar as portas porque não tem recursos financeiros para mantê-los”, disse.
Hoje, o número de policiais militares efetivos é de 6.453, sendo que o efetivo previsto em lei é de 11.400. “Estão afastados do quadro 802 policiais. Outros 572 estão à disposição de poderes e secretarias. Na atividade meio existe 1 mil policiais e, em férias previstas são 340 militares. Por isso, infelizmente, apenas 3.753 militares estão em atividade”, afirmou Brito.
Brito disse aos parlamentares que o governo tem a pretensão de realizar em breve concurso público para a contração de pessoal à Policia Militar. “Não podemos concordar que boa parte do efetivo militar esteja fora das ruas”, destacou o secretário.
O secretário disse ainda que 80% dos homicídios praticados em Mato Grosso já foram resolvidos. Em nível nacional, segundo Brito, o número é de apenas 25%. Já em relação a seqüestros a polícia solucionou 100% dos casos.
De acordo com Brito, hoje nos presídios mato-grossenses existem 8.181 mil reeducando. No início do primeiro mandato do governador Blairo Maggi (sem partido), o secretário disse que as penitenciárias abrigavam 4.821 mil detentos.
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