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Nacional
Quarta - 14 de Fevereiro de 2007 às 14:47

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Em entrevista ao programa Notícias da Manhã, da Rádio Nacional, o primeiro secretário da mesa diretora da Câmara, deputado Osmar Serraglio (PMDB/PR), admitiu que os parlamentares são influenciados a atuar quando há casos de crimes de comoção nacional, como foi o do menino João Hélio Fernandes, de 6 anos, que morreu arrastado pelo cinto de segurança de um carro roubado, no Rio de Janeiro.

"O fato é que diante das circunstâncias que ocorrem na sociedade nós também somos motivados. A lei incide sobre o comportamento humano. Logo quando se desvia uma regra de conduta se atua em cima dos fatores humanos", disse. Serraglio informou que atualmente existem 23 propostas de emendas à Constituição que tratam do assunto. "Vão desde a redução para até 14 anos a aqueles que reduzem a pena para 16 anos quando se tratam para crimes hediondos."

O deputado participou no ano passado de uma comissão especial criada na Câmara para discutir as questões de segurança pública e a redução da maioridade penal. "Se reduzir para 16 os criminosos vão utilizar os de 15, 14 e continua da mesma forma aparentando que seria a maioridade a solução. Não é isso a solução. A solução é dar a oportunidade para os que estão em estabelecimentos de realmente crescerem ali dentro em educação e em trabalho para quando saírem. Como vai solucionar isso se não crescemos economicamente? Não damos oportunidades aos adultos de trabalho. Nós estamos em um imbróglio, precisamos crescer e gerar empregos. Dois milhões de jovens chegam ao mercado anualmente e decepcionados pela inexistência de oportunidades", disse.





Fonte: Terra

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