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Nacional
Quarta - 14 de Fevereiro de 2007 às 12:44

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem, durante audiência com parlamentares integrantes da Comissão Geral da Câmara dos Deputados, que embora não esteja diretamente contemplado no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o setor agropecuário se beneficiará dos investimentos em infra-estrutura. Como exemplo, ele citou a modernização da BR-163, que liga o norte do Estado de Mato Grosso ao porto de Santarém (PA). "Essa é uma obra prevista no PAC que vai beneficiar o escoamento da soja e vai beneficiar diretamente um dos principais produtos de exportação do Brasil", disse.

Mantega ressaltou que a agropecuária, responsável por cerca de 40% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, tem sido beneficiada por medidas de incentivo ao longo dos últimos anos. "O orçamento do seguro rural, por exemplo, subiu de R$ 20 milhões em 2005 para R$ 100 milhões este ano", lembrou. O ministro destacou ainda a contratação de 70 mil apólices para o seguro rural, que deve gerar capital de R$ 9 bilhões. "Esse é o maior volume da história", comentou. E citou o envio, ao Congresso Nacional, de projeto que prevê a criação do Fundo de Catástrofe, a fim de ressarcir produtores rurais afetados por fatores climáticos. "A gente ainda vai debater a proposta com os empresários", afirmou.

Para Mantega, o PAC representa apenas uma parte da política socioeconômica do governo. E a ausência de menção a áreas como educação e saúde não deve ser fator de críticas. "As políticas sociais continuam sendo executadas pelo governo. Nada impede que a gente tome novas medidas nessas áreas". As informações são da Agência Brasil.





Fonte: AE

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