Equador aprova plebiscito para Constituinte
Um acordo entre políticos pró-governo e a Sociedad Patriótica, um partido minoritário de oposição, ajudou a moção a ser aprovada.
Uma tentativa de discutir a medida no mês passado foi cancelada depois que partidários de Correa invadiram a sessão, acusando políticos da oposição de bloquear reformas.
O resultado da votação está sendo visto como uma vitória política para Correa, empossado em janeiro com promessas que incluíam reformas na Carta.
Segundo o presidente, um dos objetivos de reformar a Constituição de 1998 é limitar o poder dos partidos tradicionais que, na sua opinião, vem colocando obstáculos ao desenvolvimento do país.
O ministro do Governo, Gustavo Larrea, desmentiu que tenha sido feito um acordo para a aprovação da proposta: "Pedimos a todos os blocos parlamentares que fossem sensíveis ao clamor popular de formar uma Assembléia Constituinte. Não consideramos a velha prática política de 'eu te dou isto em troca daquilo'. Não fizemos pacto algum."
A medida passará agora ao Supremo Tribunal Eleitoral, que deverá convocar formalmente o plebiscito. Segundo a agência de notícias EFE, o plebiscito deve ser marcado para 15 de abril.
Correspondentes afirmam que a idéia de uma Assembléia Constituinte, que tem o objetivo de dar maior representatividade à população indígena do Equador, tem apoio significativo no país.
Comentários