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Internacional
Quarta - 14 de Fevereiro de 2007 às 08:53

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A proposta foi aprovada quase por unanimidade pelos 58 deputados presentes. A casa possui um total de cem cadeiras, e muitos legisladores preferiram não comparecer à sessão para manifestar oposição à medida.

Um acordo entre políticos pró-governo e a Sociedad Patriótica, um partido minoritário de oposição, ajudou a moção a ser aprovada.

Uma tentativa de discutir a medida no mês passado foi cancelada depois que partidários de Correa invadiram a sessão, acusando políticos da oposição de bloquear reformas.

O resultado da votação está sendo visto como uma vitória política para Correa, empossado em janeiro com promessas que incluíam reformas na Carta.

Segundo o presidente, um dos objetivos de reformar a Constituição de 1998 é limitar o poder dos partidos tradicionais que, na sua opinião, vem colocando obstáculos ao desenvolvimento do país.

O ministro do Governo, Gustavo Larrea, desmentiu que tenha sido feito um acordo para a aprovação da proposta: "Pedimos a todos os blocos parlamentares que fossem sensíveis ao clamor popular de formar uma Assembléia Constituinte. Não consideramos a velha prática política de 'eu te dou isto em troca daquilo'. Não fizemos pacto algum."

A medida passará agora ao Supremo Tribunal Eleitoral, que deverá convocar formalmente o plebiscito. Segundo a agência de notícias EFE, o plebiscito deve ser marcado para 15 de abril.

Correspondentes afirmam que a idéia de uma Assembléia Constituinte, que tem o objetivo de dar maior representatividade à população indígena do Equador, tem apoio significativo no país.





Fonte: BBC Brasil

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