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Esportes
Quarta - 14 de Fevereiro de 2007 às 07:08

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Conquistar a Copa do Brasil sempre foi um sonho para as equipes consideradas pequenas do futebol brasileiro – Paulista e Santo André já conquistaram o título -. É uma competição que proporciona aos clubes participantes uma condição mais rápida e barata de chegar à Libertadores, o principal campeonato entre clubes do continente americano.

Este sonho começa hoje, às 20h45, para o Operário, contra o Palmeiras, no Verdão. O campeão mato-grossense entra no torneio procurando esquecer as duas únicas oportunidades em que enfrentou o Palmeiras por esta mesma competição, em 2003, quando perdeu no dia 5 de fevereiro, no Verdão, por 1 a 0, gol de Claudecir, aos 31 minutos do segundo tempo e depois no jogo de volta, em São Paulo, quando foi impiedosamente goleado por 5 a 1 no dia 12 de março. Naquela ocasião a equipe mato-grossense deu um verdadeiro vexame fazendo dois gols contra com Sérgio Muller e Paulo César.

A semelhança para o jogo de hoje é que o Palmeiras chega a Cuiabá em crise. Naquela ocasião tinha sido rebaixado para a Segunda Divisão do futebol brasileiro. Neste ano vem fazendo uma campanha bisonha e não contará com seis jogadores considerados titulares. O destaque será Marcos que atuou em 2003 no Verdão. Ele é o único remanescente daquela equipe que tinha no comando Jair Picerni. No Operário o único que atuou naquela ocasião é Jamba.

O Operário, daquela ocasião, era presidido por Alceu Provatti que ao invés de montar um time competitivo optou pelos chamados pratas da casa. Tanto que procurou valorizar até o passe de seu próprio filho, Provatti, que no Verdão entrou no segundo tempo e em São Paulo, na desastrosa derrota, jogou os 90 minutos e não convenceu. Encerrou a carreira precocemente.

O Operário de hoje não foge muito a regra daquele de 2003. Sem recursos financeiros sua diretoria optou em montar um time barato, sem estrelas. O principal destaque é o técnico Luiz Carlos Winck, ex-lateral com passagem pela Seleção Brasileira, mas que está iniciando agora uma carreira de treinador.

Se o Palmeiras terá seis desfalques - Pierre, Dininho, Michael, Osmar, Paulo Baier e Edmundo -, que nem vieram com a delegação para Cuiabá, o Operário não poderá contar com seu zagueiro artilheiro Alex Mineiro que por ter sido expulso na última partida do Brasileiro da Série C do ano passado pelo Mixto terá de cumprir suspensão automática. Baixas que serão sentidas pelas duas equipes que tentam se encontrar na temporada, principalmente ao Operário que fará a sua quarta partida oficial e ainda não conseguiu convencer sua torcida.

Em 2003, quando as duas equipes se enfrentaram apenas 17 mil torcedores, segundo o borderô da FMF, pagaram ingressos. Para hoje estão sendo colocados 25 mil ingressos. É de se esperar que o torcedor compareça, mesmo porque há quatro anos que o torcedor cuiabano não vê uma equipe de grande porte do futebol brasileiro atuar no Verdão. Da última vez foi exatamente o Palmeiras. É de se esperar também que o Operário convença e force a realização dos segundo jogo, semana que vem em São Paulo. Se perder por dois gols de diferença dá adeus ao sonho do título sem precisar da segunda partida.

OPERÁRIO

Júnior Negão; Lugano, Alberoni, Eloir; Ronaldo Paulista, Jamba, Jackson, Robinho e Alberto; Rinaldo e Marinho. Técnico: Luiz Carlos Winck.

PALMEIRAS

Marcos; Amaral, David, Edmílson e Leandro; Francis, Wendel, Martinez e Valdivia; William (Caio) e Florentín. Técnico: Caio Júnior.

Árbitro: Manoel Paixão dos Santos (MS).

Horário: 20h45.

Local: Estádio José Fragelli, Verdão





Fonte: 24HorasNews

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