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Nacional
Terça - 13 de Fevereiro de 2007 às 17:16

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Um homem furou o cordão de isolamento feito pela polícia e tentou agredir o menor E., 16 anos, suspeito de ter participado da morte do menino João Hélio Fernandes Vieites, 6 anos. O garoto morreu depois de ser arrastado por sete quilômetros preso ao cinto de segurança após um roubo em Cascadura, na zona norte do Rio de Janeiro. A tentativa de agressão ocorreu quando o adolescente chegava à 30ª DP (Marechal Hermes) para acareação.

Estevão Corrêa de Carvalho, 27 anos, deu socos na ambulância onde o suspeito estava sendo transportado. Ele disse que está indignado e que queria matar o infrator.

O adolescente chegou à delegacia por volta de 15h30. Do lado de fora, o tumulto é grande e o próprio delegado titular, Hércules Pires, precisou agir para afastar o manifestante da ambulância, escoltada por uma viatura da polícia. Na chegada dos outros quatro suspeitos, maiores de idade, houve gritos de "monstros", "assassinos" e "selvagens". Um policial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil, foi atingido por um soco.

Também nesta terça-feira, a namorada do último capturado, Carlos Eduardo Toledo, desmentiu a versão dele que supostamente provaria sua inocência. A menina de 17 anos, que seria álibi do suspeito, negou que estivesse com ele na data do crime.

Na saída para a acareação, policiais da 29ª (Pavuna) e 6ª DP (Cidade Nova) escoltaram os rapazes sob grande confusão. Mais de 50 pessoas tentaram agredir os acusados, chutando e socando as viaturas, uma delas tendo até o retrovisor quebrado. A acareação não tem hora para terminar. Após sua realização, o delegado responsável pelo caso dará uma entrevista coletiva.





Fonte: O Dia

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