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Terça - 13 de Fevereiro de 2007 às 15:55

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A Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) está oferecendo um curso de extensão sobre métodos de diagnóstico e controle da brucelose e da tuberculose animal, com noções de encefalopatias espongiformes transmissíveis.

As inscrições estarão abertas até o dia 12 de março e as aulas acontecerão de 20 a 23 do mesmo mês.

Os médicos veterinários interessados no treinamento podem procurar outras informações nos sites indicados pela UFMT, no link cursos e eventos ou pelo telefone: (65) 3615 8601.

O curso faz parte do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O objetivo é erradicar a tuberculose e brucelose no Brasil, produzir uma carne de melhor qualidade para o mercado interno e agregar valor ao produto para exportação, disse o coordenador do curso, Sávio Amado da Silva, professor da área de Epidemiologia do Departamento de Clínica Médica Veterinária (Climev).

A UFMT é a quinta instituição a oferecer o curso, e de agora até julho irá realizar um por mês, oferecendo 20 vagas, conforme norma do Mapa. Em 31/07 entra em vigor portaria do Governo Federal estabelecendo que apenas os médicos veterinários que tenham passado por esse treinamento possam fazer o diagnóstico dessas zoonoses no País. Em Mato Grosso, de acordo com Sávio Silva, cerca de 500 profissionais trabalham com bovinos.

O curso terá dez horas diárias de atividades com aulas no anfiteatro, em laboratórios, no Hospital Veterinário e na Fazenda Experimental da UFMT, quando cada aluno trabalhará com um animal. Além da brucelose e tuberculose bovina, o curso terá um dia de aula para tratar de noções do diagnóstico da Encefalopatia Espongiforme Transmissível, popularmente conhecida como vaca louca.

Com vistas a se preparar para o credenciamento no Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose, a UFMT vem trabalhando desde maio de 2003. ´´Para ser credenciada a universidade precisa ter pelo menos dois médicos veterinários treinados no Laboratório de Referência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em Belo Horizonte. A Famev dispõe de cinco pessoas aptas a atuar``, destaca o coordenador do curso, mestre e doutor em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFR-RJ).





Fonte: RMT-Online

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