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Cidades/Geral
Terça - 13 de Fevereiro de 2007 às 13:07

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A investigação, conduzida pela SHEU (sigla em inglês para Unidade de Saúde e Educação em Escolas), indica que a falta de atividades de recreação nas zonas não-metropolitanas – mais rurais – leva os adolescentes a se ocuparem com drogas ilícitas e bebida.

Os resultados foram obtidos a partir de uma pesquisa com mais de 100 mil crianças entre 10 e 15 anos de idade, moradoras de 25 regiões administrativas da Grã-Bretanha.

De acordo com um dos responsáveis pelo estudo da SHEU, David Regis, a pesquisa enfraquece a imagem das zonas rurais como locais "idílicos" para criar os filhos.

"O ócio é o pai de todos os vícios", afirmou o cientista. "Alguns povoados são cidades-dormitório em que moram famílias de classe média com muito dinheiro. Em outras cidadezinhas no meio do nada não há nada para fazer além de sair e se embebedar."

Zonas rurais

A análise dos estudiosos concluiu que os adolescentes das zonas rurais têm o maior número de adolescentes que admitiram ter usado drogas ou bebido mais de 14 unidades alcoólicas no mês anterior à pesquisa.

No que diz respeito ao consumo de álcool, tanto as meninas quanto os meninos das zonas não-metropolitanas ficaram em primeiro lugar.

O local que registrou maior uso de drogas entre meninos também fica fora dos centros metropolitanos; mas entre meninas, foi uma região administrativa nos arredores de Londres.

Para combater o problema, David Regis sugere que os centros comunitários para jovens sejam incrementados, o que evitaria grupos de jovens "nas esquinas".

Outro problema, segundo o pesquisador, é o consumo de álcool dentro de casa.

"Alguns pais dizem que querem que os seus filhos aprendam a beber em casa, como parte das refeições", denuncia Regis.





Fonte: BBC Brasil

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