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Cidades/Geral
Terça - 13 de Fevereiro de 2007 às 08:39

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Os delegados da Polícia Federal de Mato Grosso, Renato Sayão e Ramon Almeida, estão em Manaus (AM) para ouvir os quatro controladores de vôo que trabalhavam no dia do acidente entre o Boeing da Gol e o Jato Legacy 600, em 29 de setembro do ano passado. Eles devem ser os últimos a serem ouvidos no inquérito que apura as causas do acidente.

No dia 17 de janeiro, o juiz federal de Sinop, Murilo Mendes, autorizou a prorrogação do prazo do inquérito por mais 30 dias, mas devido a laudos técnicos do Instituto Nacional de Criminalística que foram pedidos pela PF, o tempo pode não ser suficiente para a conclusão.

Além destes controladores que ainda não tinham sido ouvidos, a PF deve realizar uma série de diligências requisitadas pelo Ministério Público Federal e deferidas pelo juiz, como anexar ao inquérito os laudos cadavéricos das vítimas, a tradução integral para a língua portuguesa do conteúdo da caixa preta do Legacy e perícias que determinem se o transponder foi desligado intencionalmente ou acidentalmente pelos pilotos do jato.

No inquérito já foram ouvidos outros 13 controladores de vôo de Brasília e São José dos Campos, além do piloto e co-piloto do jato Legacy, Joseph Lepore e Jan Paul Paladino. Os dois norte-americanos são os únicos indiciados até o momento.

Para o procurador da República, Thiago Lemos de Andrade, as falhas do sistema aéreo brasileiro também contribuíram para o acidente entre o jato e o Boeing, que vitimou 154 pessoas. Entretanto, por serem militares, se a PF entender que realmente houve culpa deles, o inquérito deve ser encaminhado para a Justiça Militar.

A reportagem não conseguiu contato com os delegados ontem e a assessoria de imprensa da PF também não tinha informações sobre o horários das oitivas dos controladores.





Fonte: Gazeta Digital

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