Vídeos de execuções supostamente em poder de terroristas são exibidos
As gravações, entre elas algumas de decapitações, eram interrompidas a cada vez que ia acontecer a execução da vítima. O ajudante do promotor, Alison Morgan, relatava aos membros do júri, nove mulheres e três homens, o que ia acontecer na continuação.
Os vídeos, junto com fitas de áudio, foram encontrados supostamente nas casas de dois dos acusados, Hussain Osman, de 28 anos, e Yassin Omar, de 26, cujo domicílio foi utilizado, segundo o fiscal, como "fábrica" para preparar as bombas.
Entre as vítimas que aparecem nos vídeos figura um suposto espião egípcio, um coreano, um agente da CIA e um engenheiro americano, segundo a cadeia britânica "BBC".
Além de Osman e Omar, Muktar Said Ibrahim, de 28 anos; Manfo Kwaku Asiedu, de 33; Ramzi Mohammed, de 25, e Adel Yahya, de 24 são acusados de "conspirar para assassinar" e de "conspirar para causar explosões", mas todos negaram as acusações.
Os atentados fracassados de 21 de Julho, que não causaram vítimas porque só os detonadores explodiram e não as bombas, eram dirigidos contra três comboios do metrô e um ônibus urbano, da mesma forma que os de 7 de julho anterior, que causaram 56 mortos - incluindo os quatro terroristas suicidas - e mais de 700 feridos.
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