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Internacional
Segunda - 12 de Fevereiro de 2007 às 17:10

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O júri do julgamento dos seis muçulmanos britânicos acusados dos atentados fracassados de 21 de julho de 2005 examinou hoje vídeos com imagens de execuções de reféns que estavam supostamente em poder de dois dos processados.

As gravações, entre elas algumas de decapitações, eram interrompidas a cada vez que ia acontecer a execução da vítima. O ajudante do promotor, Alison Morgan, relatava aos membros do júri, nove mulheres e três homens, o que ia acontecer na continuação.

Os vídeos, junto com fitas de áudio, foram encontrados supostamente nas casas de dois dos acusados, Hussain Osman, de 28 anos, e Yassin Omar, de 26, cujo domicílio foi utilizado, segundo o fiscal, como "fábrica" para preparar as bombas.

Entre as vítimas que aparecem nos vídeos figura um suposto espião egípcio, um coreano, um agente da CIA e um engenheiro americano, segundo a cadeia britânica "BBC".

Além de Osman e Omar, Muktar Said Ibrahim, de 28 anos; Manfo Kwaku Asiedu, de 33; Ramzi Mohammed, de 25, e Adel Yahya, de 24 são acusados de "conspirar para assassinar" e de "conspirar para causar explosões", mas todos negaram as acusações.

Os atentados fracassados de 21 de Julho, que não causaram vítimas porque só os detonadores explodiram e não as bombas, eram dirigidos contra três comboios do metrô e um ônibus urbano, da mesma forma que os de 7 de julho anterior, que causaram 56 mortos - incluindo os quatro terroristas suicidas - e mais de 700 feridos.





Fonte: EFE

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