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Internacional
Segunda - 12 de Fevereiro de 2007 às 14:52

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O isolamento forçado das três meninas começou após o divórcio dos pais, em 1998, quando elas tinham seis, dez e 13 anos de idade.

Elas foram resgatadas por autoridades locais em 2005, mas só agora os detalhes sobre o caso foram divulgados pela imprensa.

A mãe, uma advogada da cidade de Poestlingberg, perto de Linz, mantinha as meninas trancadas com as cortinas fechadas e retirava as lâmpadas da casa, segundo relatos da mídia austríaca.

Segundo o site austríaco Der Kurier, as meninas desenvolveram sua própria língua e brincavam com ratos em meio à sujeira e a excrementos humanos.

Falhas

A advogada de duas das meninas, Margreth Tews, disse ao jornal austríaco Der Standard que "durante anos a organização de bem-estar juvenil e as autoridades apenas observaram (o caso) sem agir".

Segundo ela, vizinhos, médicos e educadores em Poestlingberg "disseram várias vezes às autoridades que estavam preocupados com as meninas".

Tews disse que as autoridades deveriam ter agido em 2001, quando a mãe foi tratada em uma clínica de Linz por alucinações.

O pai também vinha pedindo o direito de visitar as meninas, o que era negado pela mãe.

As meninas, que hoje têm 14, 18 e 21 anos, estão seriamente traumatizadas e vêm fazendo sessões de psicoterapia em uma clínica perto da cidade de Klagenfurt.

A mãe está presa e enfrenta um processo por negligência e agressão corporal grave.

O caso está sendo comparado ao de Natascha Kampusch, a menina que foi mantida refém em um porão por oito anos.





Fonte: BBC Brasil

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