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Esportes
Segunda - 12 de Fevereiro de 2007 às 10:36

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Duas semanas depois de chegar na África do Sul, onde assumiu a seleção local, o técnico Carlos Alberto Parreira terá de ficar afastado do comando da equipe nesta segunda-feira, pois o Governo o proibiu de trabalhar a partir desta segunda-feira.

Apesar de ter chegado à África do Sul com um visto que lhe permite morar temporariamente neste país, Parreira, a partir desta segunda, teve de deixar de trabalhar pelo fato de os processos que permitem que ele trabalhe ainda não foram concluídos.

"Estávamos conversando com o Ministério do Interior para encaminhar a documentação requerida o mais rapido possível", disse Morao Sanyane, porta-voz da Associação Sul-Africana (Safa).

Tido como um dos nomes mais importantes para a campanha sul-africana para a próxima Copa, que será disputa em 2010, na África do Sul, a regularazição do técnico brasileiro é posta com prioridade. "Esperemos que isso seja resolvido em algumas semanas, considerando a importância da questão", insistiu o porta-voz.

A proibição não se restringe apenas ao treinador de 64 anos, mas também ao seu auxiliar-técnico, Jairo César Leal. Ambos chegaram à África do Sul em 26 de janeiro.

Os porta-vozes da Safa não deram maiores explicações de qual seria a questão que impede a regualarização de Parreira.

Um porta-voz do Ministério do Interior, em declarações a uma rádio local, alegou de que todos devem ser iguais perante à lei e que, no caso de Parreira, a Safa, a empregadora, mandou a informação incompleta.

De acordo com a Associação Sul-Africana, a documentação foi apresentada no ano passado, mas a data exata é desconhecida, assim como é desconhecida uma possível definição do problema.

Vale lembrar que o salário do brasileiro é considerado alto - cerca de 275 mil dólares por mês (em torno de R$ 580 mil), em quatro anos de contrato -, um valor superior ao que ganhar por ano Thabo Mbeki, presidente da África do Sul. A dúvida fica para, se mesmo sem poder trabalhar, Parreira continuará cobrando os salários.

Além do fato de ter um treinador inativo, de negativo, soma-se à SAFA uma possível punição. "Acreditamos que seremos multados, mas ainda não recebemos uma notificação oficial de desconhecemos a soma que teremos que pagar", disse o porta-voz da federação sul-afrucaba.

Na sexta-feira passada, quando foi conhecido de que Parreira não tinha permissão para trabalhar, fontes do Ministério do Interior explicaram que, em circunstâncias normais, um estrangeiro que trabalhe sem condições seria multado em torno de R$ 5,8 mil.

Porém, o Minstério do Interior confirmou que, no período em que trabalhou, o técnico brasileiro, ainda que não tivesse a documentação necessária, tinha permissão para trabalhar como visitante. Ao que parece, a permissão temporária não durou muito, pois nesta segunda se confirmou que os papéis não estão prontos.

Desde que chegou à África do Sul, Parreira vem mantendo várias reuniões com os líderes do futebol sul-africano e já organizou uma concentração de três dias, realizada na semana passada com o intuito de conhecer a nova equipe e que seus comandados o conheçam.

O próximo jogo da seleção da África do Sul ocorrerá na quarta semana de março deste ano, quando encara Chade, fora de casa, em jogo válido pelas eliminatórias da Copa Africana das Nações de 2008.





Fonte: 24Horasnews

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