Embrapa avalia impactos do plantio de oleoginosas
A idéia, segundo a Embrapa, é criar um sistema eletrônico de dados que serão abastecidos com informações repassadas pelos próprios produtores. Com esses dados, a Embrapa faz novos estudos para diminuir ou até mesmo acabar com problemas que podem atingir a terra, a água e as pessoas da região.
Segundo o pesquisador da Embrapa Cláudio Buschineli, o sistema vai ser conduzido por duas avaliações. A primeira é um método mais simplificado de coletas de informações nos estabelecimentos, mediante entrevistas com o produtor, o proprietário ou responsável, seguido de uma visita de inspeção na área de produção para conhecimento e coleta de informações.
A segunda é a análise dos dados quantitativos, que segundo Buschineli, envolve um trabalho de campo, de coleta de amostra de água e de solo. Essas informações vão ser usadas para saber como está o estado, a qualidade ambiental do solo e da água. Além disso, ainda são feitas entrevista e vistoria do estabelecimento, que são acompanhadas por um produtor.
No final dessas avaliações é gerado um resultado gráfico que demonstra os pontos positivos e os impactos negativos da plantação. "Esses dados que dedicamos maior tempo e trabalho para oferecer correções de manejo de forma a fazer com que esses impactos sejam positivos e não negativos, ou pelo menos, sejam minimizados", afirmou o pesquisador. Os cultivos dessas plantas oleoginosas já estão sendo vistoriadas em alguns municípios de Minas Gerais e São Paulo. A Embrapa que expandir esse projeto para todo o Brasil ainda este ano.
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