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Internacional
Segunda - 12 de Fevereiro de 2007 às 06:43

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Antes de votar uma resolução condenando a guerra no Iraque, a nova maioria democrata no Congresso dos Estados Unidos vem insistindo na necessidade de limitar e até pôr fim ao envolvimento americano no conflito que já matou mais de 3 mil soldados dos EUA. “Se votarei por uma resolução não-vinculante (de cumprimento não obrigatório)? Sim, mas só isso não basta”, diz o congressista Joe Sestak, autor de uma das mais de 12 propostas que exigem a definição de um prazo para a retirada das tropas americanas.

“Tenho certeza de que faremos o Congresso avançar para essa posição”, acrescentou o ex-almirante três-estrelas. “O país já chegou lá.” Sestak falou a jornalistas ao lado do recinto da Câmara que servirá nesta semana de cenário para uma maratona de debates, transmitida pela TV para todo o país, sobre a política do presidente George W. Bush. É esperada até o fim da semana a votação da medida não-vinculante que condena a recente decisão de Bush de enviar mais 21.500 soldados ao Iraque.

Harry Reid, líder da maioria no Senado, bateu na mesma tecla, esperando engajar a maior parte do partido em favor da medida que expressa o desacordo com os planos de Bush.

Dois democratas disseram que se oporão à resolução por considerá-la fraca demais, mesmo como um primeiro passo. Na Câmara, os líderes pretendem transformar o pedido de Bush de verba adicional para os militares num debate, em meados de março, sobre o fim da guerra.





Fonte: AE

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