Classificação de transsexual como profissional do sexo é criticada por organização
Andréa Stefani disse que a inclusão da descrição de travestis e transsexuais como profissionais do sexo pelo ministério desagradou esses grupos. "Travesti e transsexual não são profissões. São identidades de gênero. Nos colocar como sinônimos de profissionais do sexo era simplesmente o governo federal reforçar um esteriótipo contra nós”, reclamou. "Somos profissionais em diversas áreas: cabelereiras, advogadas, médicas, servidoras públicas. Podemos exercer todas as profissões".
O ministério teria se comprometido a alterar o dispositivo do código, no que se refere ao dispositivo questionado pela Estruturação. Ela informou, ainda, que embora tenha a promessa do órgão, a modificação ainda não foi publicada. Ainda de acordo com Andréa Stefani, o pedido não é uma forma de negar que travestis e transsexuais possam fazer sexo pago nem de atribuir valor negativo à prostituição. "Algumas de nós trabalhos, sim, como profissionais do sexo e até lutamos pelo maior reconhecimento desse trabalho pela legislação brasileira. A questão não é essa. O que nós não aceitamos é o estigma".
Comentários