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Economia
Sábado - 10 de Fevereiro de 2007 às 21:18

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste sábado que o principal assunto a ser tratado na visita do presidente norte-americano George W. Bush ao Brasil, no início de março, será o biocombustível. "Queremos fazer uma parceria para que o Brasil possa introduzir o álcool no mercado americano", disse. "Os Estados Unidos produzem uma quantidade muito grande de álcool, mas eles produzem o álcool do milho, e nós achamos que é prejuízo produzir álcool de milho porque milho é para fazer ração animal", acrescentou.

Depois de inaugurar uma usina de biodiesel em Iraquara (BA), Lula disse que essa forma de combustível é uma "solução estratégica". "Ele o biocombustível não é poluente e gera milhões de empregos, sobretudo nos países que têm grande facilidade de agricultura". Lula disse que a Petrobras também deve começar a fazer usinas de biodiesel.

O aumento da produção de biodiesel é uma das prioridades do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Nesta semana, foram acrescentadas mais de 600 emendas aos projetos e medidas provisórias do PAC encaminhadas ao Congresso Nacional. Lula disse esperar que os parlamentares usem o Congresso para aperfeiçoar os projetos encaminhados. "A experiência que eu tenho é que, na maioria das vezes, o Congresso Nacional ajudou e ajudou bem. Outras veze, que apresentou alguma coisa que não condiz com a realidade, simplesmente o Presidente da República tem o poder do veto. Mas estou convencido de que o Congresso vai colaborar, e muito, para que o PAC seja aperfeiçoado", comentou.

O presidente ainda negou que o PT esteja rachado. Para ele, são normais em época de congresso do partido, como o que ocorre neste fim de semana em Salvador (BA), perguntas sobre a divisão do partido. "Ao final do encontro Teremos um documento final que vai balizar o comportamento do PT nos próximos anos. Não tem divisão nem racha. Tem uma disputa democrática, que é saudável para o Brasil e para o PT", disse.

Ele acrescentou que, como presidente, não vai interferir nas disputas internas do PT nem de outros partidos políticos. "Prefiro não dar opinião sobre as disputas internas porque quero conviver é com o resultado dessas disputas e não fomentar a disputa".





Fonte: Agância Brasil

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