Economia solidária é chance de desenvolvimento, defende ONG
Fabíola Zerbini considera que a economia solidária pode ser uma boa saída para a região Nordeste e o estado da Amazônia, pois grande parte da população que reside na região é de baixa renda. Além disso, existe um elevado número de cooperativas nessas regiões.
A rede Faces do Brasil é reconhecida como uma plataforma que reúne 16 organizações não-governamentais brasileiras com o intuito de conscientizar a população da importância de se fazer um comércio livre no Brasil. Segundo Fabíola, o atual sistema econômico brasileiro, baseado no capitalismo, é desigual e traz uma série de conseqüências negativas sociais e ambientais. Para ela grande parte da população não tem acesso aos meios de produção.
"Na economia solidária você tem uma série de atitudes concretas, clube de troca, finanças solidárias, cooperativismo como a base de produção e geração de renda das comunidades mais carentes, consumo responsável e o comércio justo", explica. Para ela uma boa saída seria o consumo responsável, ou seja, dar preferência aos produtos alternativos que e, geral são menos conhecidos que as grandes marcas. "Quem concretiza esse processo é o consumidor", conclui.
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