Menino arrastado freqüentava centro espírita
João Hélio visitava há um ano o Celdinho, espaço destinado aos jovens. "Aprendeu que somos espíritos e não ficamos no corpo para sempre", observa. Quarta-feira, pouco antes do crime, passou pela sessão de cura. Fazia tratamento. "Era criança hiperativa. O espírito mais agitado fica mais tranqüilo".
"Esta criança fez o encontro com a Lei de Deus. E pode dizer: Senhor, não me é mais imputada nenhuma falta. Era espírito amadurecido em corpo de criança", diz. O centro dará apoio à família. "Serão assistidos para alcançar o equilíbrio emocional". Um dia, acredita, ele poderá se manifestar em mensagens para confortar os pais.
Para os bandidos, orações. "Um dia quando tiverem o conhecimento, pedirão a reencarnação para resgatar a falta", crê. "Oramos pelas vítimas e pelos algozes. Os algozes podem ser as vítimas de amanhã. O objetivo é o crescimento do espírito", avisa Iara.
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