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Nacional
Sábado - 10 de Fevereiro de 2007 às 11:54

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Um choro emocionado, um misto de dor e revolta. Esses foram os sentimentos dos policiais do 9º BPM (Rocha Miranda) que estiveram no local onde o corpo do menino João Hélio Fernandes, 6 anos, foi encontrado. A criança ficou presa no cinto de segurança, no lado de fora do veículo dos pais, que havia acabado de ser roubado, e foi arrastada por 7 quilômetros pelos criminosos.

"Quando fiquei sabendo qual era a ocorrência que teria que cumprir, procurei me comportar como um profissional, mas não parava de pensar nos meus dois filhos, uma menina de 3 anos e um menino de 5", afirma o comandante da equipe, o capitão Jeferson Lourenço Bartolo, 32 anos, há 12 na PM.

O sargento Sérgio Navega não conseguiu conter o choro. "Fiquei muito chocado com o que vi. Chegar lá e encontrar uma criança naquele estado é difícil controlar a tristeza. Aquilo me paralisou. Tenho duas filhas, crianças, e pensei nelas. As pessoas em volta estavam desesperadas, choravam muito. A maioria não conseguia acreditar que era gente, pensavam que era um boneco. Como alguém faz um mal tão grande a uma criança, um ser inocente?", questionava o PM, que tem 22 anos de corporação.





Fonte: O Dia

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