Febre Aftosa: alerta aos pecuaristas de Comodoro acontece na 3ª feira
No início desta semana, foram os pecuaristas de Porto Esperidião, Mirassol D’Oeste, Cáceres, Vila Bela da Santíssima Trindade, Pontes e Lacerda, Araputanga e São José dos Quatro Marcos que receberam a Famato e o Fefa. Para o presidente do Fundo, Zéca de Ávila, a situação é satisfatória em relação ao processo de imunização e fiscalização. São dez barreiras fixas e quatro móveis na região que tem 780 km de fronteira seca com a Bolívia. “A mim não surpreendeu. O produtor está cumprindo o seu papel, está vacinando. Consciente da sua responsabilidade, da gravidade do problema e consciente que precisa trabalhar e ajudar a divulgar e fiscalizar. No que diz respeito ao trabalho do (Indea) Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso, Polícia Militar e Ministério da Agricultura, estamos satisfeitos. O tripé, produtor rural, governo federal e governo do estado, está cumprindo o seu papel”, afirmou o presidente do Fefa, Zeca de Ávila.
Apesar do empenho mato-grossense, a exigência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), de implantação de um programa de erradicação da febre aftosa que envolva Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina tornam ainda mais difícil o processo de reabilitação do estado, como área livre de febre aftosa com vacinação. Status suspenso, em outubro de 2005, em função dos focos registrados em Mato Grosso do Sul. “Acredito que deveria haver um consenso maior entre esses países, principalmente, entre Brasil e Argentina, que lideram o continente. O consenso é difícil e eu espero que haja boa vontade dos argentinos e habilidade dos brasileiros para não sairmos divididos e prejudicados”, considerou o presidente do Fefa.
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