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Economia
Sábado - 10 de Fevereiro de 2007 às 08:15

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Depois de confirmar a viagem nesta semana, Evo Morales voltou a condicionar a visita de Estado marcada para a próxima quarta-feira a Brasília a um pré-acordo sobre o aumento do preço do gás, disse ontem à Folha um alto funcionário do governo boliviano.

"Se não houver um passo concreto para resolver o problema do preço do gás do GSA [Petrobras] e de Cuiabá, a visita está ameaçada" disse.

Morales considera o preço do gás o "tema fundamental" na agenda com o Brasil e crê que a visita não tenha sentido sem uma sinalização positiva de avanço.

A Bolívia quer que o gás vendido ao Brasil alcance um preço igual ao pago pela Argentina, US$ 5 por milhão de BTU (unidade térmica britânica). A Petrobras, que paga cerca de US$ 4,3 por milhão de BTU, tem resistido a aumentar o preço. Já a empresa Pantanal Energia, que leva o gás a Cuiabá por US$ 1 por milhão de BTU, afirma que concorda em aumentar o preço, mas que ainda não se chegou a uma fórmula para isso.

O chanceler Celso Amorim disse que o preço do gás não deve ser tratado do ponto de vista político.





Fonte: 24HorasNews

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