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Professores japoneses contestam obrigação de cantar o hino
TÓQUIO - Professores japoneses processarão o governo metropolitano de Tóquio por causa da norma que os obriga a se levantar e cantar o hino japonês em frente à bandeira nacional nos atos escolares, após uma demanda similar vencida por outro grupo de professores, em setembro do ano passado.
A agência local Kyodo informou hoje que mais de 170 professores reivindicam uma indenização de cerca de 94 milhões de ienes (cerca de R$ 1,6 milhão) pela angústia psicológica sofrida após serem repreendidos por se negarem a cumprir, em 2004, a diretiva imposta pelo conselho educativo de Tóquio.
Em setembro, a corte de Tóquio emitiu uma sentença a favor de 400 professores e bibliotecários em um caso similar, por considerar que impor a homenagem à pátria "infringe a liberdade de pensamento e vai contra as leis básicas de educação".
Naquela ocasião, a sentença obrigou o governo metropolitano a indenizar com 30 mil ienes (R$ 518) cada um dos litigantes.
Nos dois casos, os professores foram repreendidos pelas autoridades municipais de Tóquio por se negarem a cantar o hino nacional do Japão, o Kimigayo, um canto ao imperador que remete ao culto que incentivou as invasões japonesas do resto da Ásia, durante a primeira metade do século passado.
Dentro das razões para a sentença, o tribunal reconheceu que não podia negar as discórdias geradas pela bandeira do sol nascente e o Kimigayo, por serem usados "para promover o militarismo".
A polêmica sobre os símbolos pátrios é reaberta a cada ano nas cerimônias de graduação das escolas japonesas, já que o Sindicato de Professores do Japão tradicionalmente opõe-se à obrigação de hastear a bandeira e cantar o hino.
A agência local Kyodo informou hoje que mais de 170 professores reivindicam uma indenização de cerca de 94 milhões de ienes (cerca de R$ 1,6 milhão) pela angústia psicológica sofrida após serem repreendidos por se negarem a cumprir, em 2004, a diretiva imposta pelo conselho educativo de Tóquio.
Em setembro, a corte de Tóquio emitiu uma sentença a favor de 400 professores e bibliotecários em um caso similar, por considerar que impor a homenagem à pátria "infringe a liberdade de pensamento e vai contra as leis básicas de educação".
Naquela ocasião, a sentença obrigou o governo metropolitano a indenizar com 30 mil ienes (R$ 518) cada um dos litigantes.
Nos dois casos, os professores foram repreendidos pelas autoridades municipais de Tóquio por se negarem a cantar o hino nacional do Japão, o Kimigayo, um canto ao imperador que remete ao culto que incentivou as invasões japonesas do resto da Ásia, durante a primeira metade do século passado.
Dentro das razões para a sentença, o tribunal reconheceu que não podia negar as discórdias geradas pela bandeira do sol nascente e o Kimigayo, por serem usados "para promover o militarismo".
A polêmica sobre os símbolos pátrios é reaberta a cada ano nas cerimônias de graduação das escolas japonesas, já que o Sindicato de Professores do Japão tradicionalmente opõe-se à obrigação de hastear a bandeira e cantar o hino.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/242873/visualizar/
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