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Lésbicas protestam contra discriminação no Chile
Mais de 100 lésbicas protestaram hoje nas ruas de Santiago contra a discriminação da qual são vítimas, como parte do VII Encontro Lésbico Feminista, realizado no Chile.
A manifestação reuniu mulheres do Brasil, Argentina, Peru, Guatemala e Chile. Com cartazes e cantos, elas saíram em passeata da Alameda Bernardo O''Higgins até a Praça de Armas de Santiago.
Durante a manifestação pacífica, elas mostraram cartazes com frases como "Sou professora, sou lésbica" ou "Nós existimos, não mendigamos direitos, exigimos".
As manifestantes não hesitaram em expressar afeto publicamente, beijando-se em várias ocasiões, o que provocou a rejeição dos conservadores.
Representantes de movimentos de lésbicas da América Latina consideraram uma "falácia" as iniciativas legais para regularizar a união civil entre pessoas do mesmo sexo.
"Exigir leis contra a discriminação e a inclusão neste grande quebra-cabeças é uma falácia" declarou a representante da Guatemala, Claudia Acevedo, ao site do jornal chileno "La Segunda".
Acevedo criticou eventuais pactos de união civil. "Não queremos ficar presas neste quebra-cabeças, que só se preocupa em ver se podemos ser válidas para o sistema", disse.
Para a chilena Angelina Marín, da comissão organizadora do encontro de mais de 200 lésbicas, "se não houver uma mudança generalizada na criação das leis e implementação de políticas de Estado pensadas para todos, nunca haverá uma sociedade livre de preconceitos".
O Encontro vai até domingo, com conferências, oficinas, atividades artísticas e culturais.
A manifestação reuniu mulheres do Brasil, Argentina, Peru, Guatemala e Chile. Com cartazes e cantos, elas saíram em passeata da Alameda Bernardo O''Higgins até a Praça de Armas de Santiago.
Durante a manifestação pacífica, elas mostraram cartazes com frases como "Sou professora, sou lésbica" ou "Nós existimos, não mendigamos direitos, exigimos".
As manifestantes não hesitaram em expressar afeto publicamente, beijando-se em várias ocasiões, o que provocou a rejeição dos conservadores.
Representantes de movimentos de lésbicas da América Latina consideraram uma "falácia" as iniciativas legais para regularizar a união civil entre pessoas do mesmo sexo.
"Exigir leis contra a discriminação e a inclusão neste grande quebra-cabeças é uma falácia" declarou a representante da Guatemala, Claudia Acevedo, ao site do jornal chileno "La Segunda".
Acevedo criticou eventuais pactos de união civil. "Não queremos ficar presas neste quebra-cabeças, que só se preocupa em ver se podemos ser válidas para o sistema", disse.
Para a chilena Angelina Marín, da comissão organizadora do encontro de mais de 200 lésbicas, "se não houver uma mudança generalizada na criação das leis e implementação de políticas de Estado pensadas para todos, nunca haverá uma sociedade livre de preconceitos".
O Encontro vai até domingo, com conferências, oficinas, atividades artísticas e culturais.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/242894/visualizar/
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