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Saúde
Sexta - 09 de Fevereiro de 2007 às 17:40

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O aumento na cobertura da prevenção da transmissão do HIV/aids da mãe para o bebê, o crescimento no acesso ao teste para o HIV e no número de pessoas que vivem com o vírus, mas recebendo tratamento, foram alguns dos êxitos relatados pelos países membros da rede Laços Sul-Sul, em sua terceira reunião anual, em Cabo Verde, encerrada na quinta-feira, 8, na cidade de Praia.

A rede Laços Sul-Sul nasceu em 2004, quando o Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde do Brasil comprometeu-se a oferecer acesso universal a medicamentos contra o HIV/aids e capacitação para países de língua portuguesa e latino-americanos. Organizações das Nações Unidas, como o Unicef e o Unaids, aderiram à iniciativa.

Os planos de ação dos países envolvidos estabeleceram estratégias e metas nas áreas de vigilância epidemiológica, prevenção da transmissão materno-infantil, tratamento e manejo clínico, envolvimento da sociedade civil, mobilização de recursos, capacitação contínua de profissionais, protagonismo dos adolescentes, monitoramento e avaliação dos resultados.

“Neste contexto, zerar a transmissão do vírus da mãe para o bebê e proteger os adolescentes do HIV/aids devem ser ações vistas como duas de nossas prioridades”, afirmou o diretor regional do Unicef para a América Latina e o Caribe, Nils Kastberg.

A Laços Sul-Sul, reúne Brasil, Bolívia, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Paraguai, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e, mais recentemente, a Nicarágua. Os oito países comprometeram-se a enfrentar juntos a epidemia de HIV, trocando informações e elaborando estratégias e planos de ação em parceria.





Fonte: Estadão

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