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Internacional
Sexta - 09 de Fevereiro de 2007 às 16:43

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O papa Bento 16 pediu nesta sexta-feira aos líderes políticos se oponham a leis que enfraqueçam a instituição do casamento, um dia depois que o governo italiano propôs uma lei que reconhece o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Também hoje, o papa recebeu a rainha da Jordânia, Rania, mulher do rei Abdullah, em uma audiência privada no Vaticano.

Ela foi a Roma para lançar um programa elaborado pelo G7 para desenvolver vacinas contra doenças epidêmicas em países pobres.

"É necessário que líderes das áreas legislativa, executiva e judiciária devem promover leis que expressem princípios e os valores que estejam de acordo com o bem comum", disse o papa, de acordo com um comunicado divulgado pelo Vaticano.

Anteriormente, o papa já expressou sua oposição a qualquer forma de união civil entre pessoas do mesmo sexo que apresente similaridades com a instituição do casamento.

O Reino Unido e a França aprovaram recentemente leis que garantem direitos a casais gays.

Com o projeto de lei, a administração do premiê Romano Prodi chegou perto de reconhecer o casamento gay, assim como aconteceu na Espanha, outro país europeu de maioria católica.

Clérigos italianos atacaram o projeto de lei como uma "ofensa" ao casamento tradicional. O jornal católico "Avvenire" noticiou em sua capa que a família está "em risco".

Um legislador católico boicotou a reunião ministerial que aprovou o projeto de lei.

Ativistas de direitos gays dizem que o projeto de lei está sendo boicotado devido à pressão do Vaticano, que eles afirmam que deveria se manter longe da política. Colômbia

O papa Bento 16 também expressou nesta sexta-feira seu "veemente desejo" de que a Colômbia dê um fim ao "cruel flagelo dos seqüestros" e encorajou todos os colombianos a seguir seus esforços para "conseguir a concórdia e o crescimento harmônico da nação".

Durante o ato em que recebeu as cartas credenciais do novo Embaixador da Colômbia junto à Santa Sé, Juan Gómez Martínez, o papa manifestou seu "veemente desejo" de que "se consolide a paz tão sonhada, assim como a reconciliação".

Em suas palavras ao novo embaixador, o papa assinalou que acompanha com sua oração os que "estão injustamente privados da liberdade", expressou sua proximidade às famílias e confiou em "sua rápida libertação".

Os "grandes esforços" que a Colômbia fez para buscar a paz e a reconciliação, junto ao empenho para fomentar o progresso e instituições democráticas mais sólidas, "não passam despercebidos pelo mundo", acrescentou o papa.





Fonte: Folha Onlone

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