Saúde passa a atualizar dados da dengue semanalmente
“Os municípios é que são responsáveis pela alimentação do banco de dados da Ses e informar sobre a real situação das notificações para que o Estado, de posse desses dados corretos, possa desencadear ações que compete a ele, a exemplo da autorização ou não do UBV pesado (Fumacê). A aplicação do Fumacê segue critérios técnicos estabelecidos pelo Ministério da Saúde (MS) e que dependem, e muito, da informação correta das notificações e infestação predial”, disse ela.
Do dia 1º de Janeiro de 2007, ao dia 9 de Fevereiro o Estado notificou 2.923 casos de dengue. Destes 355 deram positivos para a dengue. “Esses números já eram esperados pela Vigilancia uma vez que a dengue, na sua série histórica, está numa escala ascendente. Os fatores deste aumento são as grandes quantidades de chuvas, o fator climático da região Amazônica e a circulação dos sorotipos 1, 2 e 3 no Estado.
Sobre as investigações da dengue hemorrágica no ano de 2007, onde o Estado estava com cinco possíveis casos, três já foram descartados como sendo dengue hemorrágica. No município de Sapezal, no caso do paciente que foi a óbito, os exames laboratoriais não confirmaram FHD. Em Várzea Grande o paciente que foi á cura foi descartado, o mesmo acontecendo com o caso de Primavera do Leste. No município de Sinop os dois casos que surgiram ainda estão sendo investigados, sendo que um paciente foi à cura e outro foi à óbito.
No ano de 2004 o Estado registrou 24 casos de febre hemorrágica da dengue (FHD) e nenhum óbito. No ano de 2005 o Estado registrou 17 casos de FHD, com quatro óbitos e 13 curas. No ano de 2006 o Estado registrou 11 casos de FHD e não 17 como a Ses anteriormente havia divulgado. Dos 11 casos confirmados de FHD em 2006, registraram-se dois óbitos, um em Cáceres e um em Chapada dos Guimarães.
A Secretaria de Estado de Saúde está em alerta com relação a notificação dos casos e, principalmente, a preocupação com os casos de dengue grave. Porém trabalha dentro do Plano de Contingência da Dengue, que é estratégico para os municípios que são prioritários no controle da doença no Estado, os localizados em regiões de fronteira, nas regiões Norte, Nordeste e Noroeste do Estado. “Os municípios que apresentam notificações elevadas o Estado já está fazendo bloqueio químico de UBV pesado, e nos demais municípios o Estado orienta a realização de bloqueio químico costal, dependendo da localização da ocorrência dos casos e da infestação.
O Estado também trabalha, em parceria com os municípios, nas campanhas de prevenção, na qualificação dos profissionais da área de Saúde, na atenção ao paciente, na vigilancia dos casos, no controle do vetor e na mobilização social.
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