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Sexta - 09 de Fevereiro de 2007 às 13:13
Por: Marcos Figueiró

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A Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente de Tangará da Serra tem a disposição dos pequenos e médios produtores sementes e mudas de Pinhão Manso. O objetivo é estimular a produção da planta que atenderá as necessidades das indústrias de biodiesel que estão se instalando na cidade.

“Já há empresas querendo se instalar em Tangará da Serra para a produção de biodiesel. Isto é uma realidade. E em função disso os pequenos produtores começaram a procurar a Secretaria de Agricultura pedindo mudas e nós começamos a produzir para atender a esta necessidade”, explica o secretário João Girotto.

O Pinhão Manso é uma planta natural em áreas de solos pouco férteis e de clima desfavorável à maioria das culturas alimentares tradicionais. De acordo com especialistas ele pode ser considerado uma das mais promissoras oleaginosas para obtenção de Biodiesel devido a sua alta produtividade.

Outros nomes populares do Pinhão Manso são: Pinhão-paraguaio, Pinhão-de-purga, Pinhão-de-cerca, Purgante-de-cavalo, Manduigaçu, Mandubiguaçú, Figo-do-inferno, Purgueira,, Grão-de-maluco, Pinhão-de-cena, Tuba, Tartago, Tapete, Siclité, Pinhão-de-inferno, Pinhão-das-barbadas e Pinhão croá.

É um arbusto ou árvore com até 4 metros de altura, flores pequenas, amarelo-esverdeadas, cujo fruto é uma cápsula com três sementes escuras, lisas, dentro das quais se encontra a amêndoa branca, tenra e rica em óleo. A semente contém 66% de cascas, fornece de 50 a 52% de óleo extraído com solventes e 32 a 35% em caso de extração por expressão (trituração e aquecimento da amêndoa). Flores pequenas, amarelo-esverdeadas e com as flores masculinas ocupando as extremidades superiores dos ramos.

Os produtos do Pinhão Manso são: óleo, torta e o sedimento da purificação do óleo. O óleo pode ser usado como o combustível nos motores diesel e como lubrificante, e a torta é um fertilizante orgânico bom. O óleo contém também um inseticida. Ensaios feitos com o óleo extraído do pinhão-manso, comparando-o com o diesel, deram bons resultados.

Num motor diesel, para gerar a mesma potência, o consumo de óleo do pinhão foi 20% maior, o ruído mais suave e a emissão de fumaça, semelhante. Considerou-se também possível o uso desse óleo não apenas como combustível, mas também na indústria de tintas e de vernizes. E a casca dos pinhões pode ser usada como carvão vegetal e matéria-prima na fabricação de papel.





Fonte: Assessoria de Imprensa

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