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Governo proíbe jogos do Brasileirão no Rio durante o Pan
O secretário nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa, informou que serão proibidas, no Estado do Rio, a realização de partidas do Campeonato Brasileiro e outros grandes eventos paralelos ao Pan-Americano durante a disputa do evento. A competição será realizada no Rio de 13 até 29 de julho.
Corrêa é o responsável pela elaboração e coordenação de todo o esquema de segurança.
"Esta é uma posição que vamos defender em qualquer fórum. Estamos nos preparando para garantir o Pan. Qualquer evento paralelo vai fragilizar um dos dois", disse o secretário, que comandará cerca de 18 mil policiais no Rio no período.
Com a decisão, dez jogos do Brasileiro não poderão ser disputados no Estado, incluindo dois clássicos (o Fla-Flu, no dia 15 de julho, e Botafogo x Vasco, programado para o dia 18).
A posição do secretário desagradou a dirigentes de clubes e da CBF. "O nosso calendário está definido desde o ano passado e o do Pan também. O curioso é que nunca ninguém da Segurança Pública nos consultou sobre este respeito", disse Rodrigo Paiva, assessor de imprensa da CBF.
Paiva disse que a entidade só se pronunciará oficialmente sobre uma transferências dos jogos depois de ser notificada.
Corrêa vetou até a transferência das partidas para outros municípios do Rio, como Volta Redonda. "Esta é a nossa posição. Está marcada e escrita no plano [de segurança] e vamos reforçá-la", disse o secretário.
Ele encontrará nesta sexta-feira o secretário estadual de Turismo, Esporte e Lazer, Eduardo Paes. No encontro, os dois discutirão o tema. Paes é responsável pela administração do Maracanã.
O secretário nacional pretende ter o comando de todas as arenas envolvidas nos Jogos dois meses antes da abertura do Pan. Paes pretende manter o estádio fora do esquema de segurança dos Jogos até uma semana antes da abertura oficial da competição.
"A partir do momento em que entrarmos nestas instalações, não sairemos até o final do Pan", disse Corrêa, que pretende aproveitar estes dois meses para realizar testes.
Além do Maracanã, o Estádio Olímpico João Havelange e o Maracanãzinho, entre outros, não serão liberados antes de maio. Tudo porque várias obras tocadas especialmente para o torneio estão atrasadas.
Pelo planejamento de segurança dos Jogos, as arenas e a Vila do Pan, local onde serão alojados os competidores, serão policiados pela Força Nacional. No total, 6.000 agentes da guarda estarão no Rio. A Polícia Federal deverá trabalhar com 3.000 homens.
A Vila do Pan deverá ser o primeiro local ocupado pela Força Nacional. O prazo de entrega do condomínio acaba no final do mês.
Além dos jogos de futebol, shows e eventos em lugares públicos também foram vetados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública.
Corrêa é o responsável pela elaboração e coordenação de todo o esquema de segurança.
"Esta é uma posição que vamos defender em qualquer fórum. Estamos nos preparando para garantir o Pan. Qualquer evento paralelo vai fragilizar um dos dois", disse o secretário, que comandará cerca de 18 mil policiais no Rio no período.
Com a decisão, dez jogos do Brasileiro não poderão ser disputados no Estado, incluindo dois clássicos (o Fla-Flu, no dia 15 de julho, e Botafogo x Vasco, programado para o dia 18).
A posição do secretário desagradou a dirigentes de clubes e da CBF. "O nosso calendário está definido desde o ano passado e o do Pan também. O curioso é que nunca ninguém da Segurança Pública nos consultou sobre este respeito", disse Rodrigo Paiva, assessor de imprensa da CBF.
Paiva disse que a entidade só se pronunciará oficialmente sobre uma transferências dos jogos depois de ser notificada.
Corrêa vetou até a transferência das partidas para outros municípios do Rio, como Volta Redonda. "Esta é a nossa posição. Está marcada e escrita no plano [de segurança] e vamos reforçá-la", disse o secretário.
Ele encontrará nesta sexta-feira o secretário estadual de Turismo, Esporte e Lazer, Eduardo Paes. No encontro, os dois discutirão o tema. Paes é responsável pela administração do Maracanã.
O secretário nacional pretende ter o comando de todas as arenas envolvidas nos Jogos dois meses antes da abertura do Pan. Paes pretende manter o estádio fora do esquema de segurança dos Jogos até uma semana antes da abertura oficial da competição.
"A partir do momento em que entrarmos nestas instalações, não sairemos até o final do Pan", disse Corrêa, que pretende aproveitar estes dois meses para realizar testes.
Além do Maracanã, o Estádio Olímpico João Havelange e o Maracanãzinho, entre outros, não serão liberados antes de maio. Tudo porque várias obras tocadas especialmente para o torneio estão atrasadas.
Pelo planejamento de segurança dos Jogos, as arenas e a Vila do Pan, local onde serão alojados os competidores, serão policiados pela Força Nacional. No total, 6.000 agentes da guarda estarão no Rio. A Polícia Federal deverá trabalhar com 3.000 homens.
A Vila do Pan deverá ser o primeiro local ocupado pela Força Nacional. O prazo de entrega do condomínio acaba no final do mês.
Além dos jogos de futebol, shows e eventos em lugares públicos também foram vetados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/243055/visualizar/
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