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Polícia resgata três crianças seqüestradas desde sábado
Terminou na quarta-feira a agonia da família de comerciantes que teve um casal de filhos e um sobrinho seqüestrados no último sábado. Duas crianças foram libertadas à tarde, na Zona Leste, e a terceira à noite, na Via Dutra. Dois suspeitos de participar do crime foram presos. A polícia continua à procura dos outros.
A ação dos bandidos aconteceu no km 24,5 da Rodovia Raposo Tavares, Granja Viana, região metropolitana de São Paulo. A mãe estava num jipe Cherokee com um amigo identificado apenas como Marcos, o filho de 8 anos, a filha de 6, e o sobrinho de 5. Ela tinha ido ao Bar do Camamu, próximo ao restaurante Bem-Te-Vi, onde o marido fazia uma apresentação como saxofonista.
Na porta do bar, ela, o amigo e as crianças foram rendidos por três homens, que chegaram a pé. Os criminosos foram até o km 14 da rodovia, onde Marcos foi libertado. Os seqüestradores, então, colocaram óculos escuros na mulher para que ela não os reconhecesse nem soubesse o percurso que estavam fazendo.
As crianças foram obrigadas a deitar no assoalho do veículo. Os bandidos circularam ainda por 40 minutos. Já no cativeiro, um deles anunciou: “Vamos ter de descer uma escadaria.”
Eles estavam na Favela Colombo, no Morumbi, Zona Sul da Capital. No domingo, a mãe foi solta e os seqüestradores exigiram que ela arrumasse R$ 2 milhões. Ela foi liberada na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda. A mulher, então, procurou a Polícia Civil de Barueri. Com base num mapeamento de cativeiros na região, ela reconheceu o lugar onde havia sido mantida refém. No mesmo local, os policiais de Barueri haviam estourado, em dezembro de 2005, um cativeiro com duas crianças.
Prisão
Na manhã de quarta-feira, a polícia levou a mãe até o local. Ninguém foi encontrado. Havia crack, maconha e a corrente utilizada para imobilizá-la. Lá também foram encontrados os óculos escuros usados pela mulher, prova de sua permanência naquele cativeiro. Horas mais tarde, os policiais descobriram, por meio de uma interceptação telefônica, que um dos suspeitos sairia do local numa motocicleta. Ele e um comparsa foram presos. Ambos estavam armados.
Na delegacia, Mauro Santana de Carvalho, 24 anos, o olheiro do cativeiro, negociou com o restante da quadrilha a libertação das crianças. Junto com Carvalho, também foi preso Devanildo Silva Brito, 19 anos, que tem passagem pela Febem.
Ao ser detido, Carvalho alegou que nada tinha a ver com o crime e que era apenas um “laranja”. A menina e o primo foram libertados na tarde de quarta-feira, num campo de futebol da Vila Matilde, Zona Leste.
A polícia passou a aguardar a libertação do menino mais velho, que ocorreu às 23h50, num posto de combustível da Via Dutra, altura de Guarulhos.
Durante o tempo de cativeiro, as crianças foram alimentadas com pizzas e sanduíches. Os seqüestradores usaram uma piscina de plástico para refrescar os meninos por causa do calor.
No barraco, os policiais também encontraram o plano para outro seqüestro. Havia detalhes como a estatura do segurança da vítima, horário de trabalho e o percurso da escolta. Segundo o delegado seccional Wagner Lombisani, Carvalho, o olheiro do cativeiro, já havia cumprido pena de 4 anos por roubo.
A ação dos bandidos aconteceu no km 24,5 da Rodovia Raposo Tavares, Granja Viana, região metropolitana de São Paulo. A mãe estava num jipe Cherokee com um amigo identificado apenas como Marcos, o filho de 8 anos, a filha de 6, e o sobrinho de 5. Ela tinha ido ao Bar do Camamu, próximo ao restaurante Bem-Te-Vi, onde o marido fazia uma apresentação como saxofonista.
Na porta do bar, ela, o amigo e as crianças foram rendidos por três homens, que chegaram a pé. Os criminosos foram até o km 14 da rodovia, onde Marcos foi libertado. Os seqüestradores, então, colocaram óculos escuros na mulher para que ela não os reconhecesse nem soubesse o percurso que estavam fazendo.
As crianças foram obrigadas a deitar no assoalho do veículo. Os bandidos circularam ainda por 40 minutos. Já no cativeiro, um deles anunciou: “Vamos ter de descer uma escadaria.”
Eles estavam na Favela Colombo, no Morumbi, Zona Sul da Capital. No domingo, a mãe foi solta e os seqüestradores exigiram que ela arrumasse R$ 2 milhões. Ela foi liberada na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda. A mulher, então, procurou a Polícia Civil de Barueri. Com base num mapeamento de cativeiros na região, ela reconheceu o lugar onde havia sido mantida refém. No mesmo local, os policiais de Barueri haviam estourado, em dezembro de 2005, um cativeiro com duas crianças.
Prisão
Na manhã de quarta-feira, a polícia levou a mãe até o local. Ninguém foi encontrado. Havia crack, maconha e a corrente utilizada para imobilizá-la. Lá também foram encontrados os óculos escuros usados pela mulher, prova de sua permanência naquele cativeiro. Horas mais tarde, os policiais descobriram, por meio de uma interceptação telefônica, que um dos suspeitos sairia do local numa motocicleta. Ele e um comparsa foram presos. Ambos estavam armados.
Na delegacia, Mauro Santana de Carvalho, 24 anos, o olheiro do cativeiro, negociou com o restante da quadrilha a libertação das crianças. Junto com Carvalho, também foi preso Devanildo Silva Brito, 19 anos, que tem passagem pela Febem.
Ao ser detido, Carvalho alegou que nada tinha a ver com o crime e que era apenas um “laranja”. A menina e o primo foram libertados na tarde de quarta-feira, num campo de futebol da Vila Matilde, Zona Leste.
A polícia passou a aguardar a libertação do menino mais velho, que ocorreu às 23h50, num posto de combustível da Via Dutra, altura de Guarulhos.
Durante o tempo de cativeiro, as crianças foram alimentadas com pizzas e sanduíches. Os seqüestradores usaram uma piscina de plástico para refrescar os meninos por causa do calor.
No barraco, os policiais também encontraram o plano para outro seqüestro. Havia detalhes como a estatura do segurança da vítima, horário de trabalho e o percurso da escolta. Segundo o delegado seccional Wagner Lombisani, Carvalho, o olheiro do cativeiro, já havia cumprido pena de 4 anos por roubo.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/243353/visualizar/
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