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Aumenta oferta de vagas em ensino profissionalizante e educação infantil
Do G1 - Apenas os cursos de ensino profissionalizante e educação infantil registraram aumento no número de vagas entre os anos de 2005 e 2006 no Brasil. As matrículas para educação profissional tiveram crescimento de 5,3%, com a criação de mais de 37 mil novas vagas, principalmente na Região Nordeste. Já nas creches, o aumento no país foi de 1%, embora a oferta tenha diminuído no Sudeste, em especial no Estado de São Paulo.
É o que aponta o Censo Escolar 2006 divulgado nesta quarta-feira (7). Realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Censo é o mais relevante e abrangente levantamento estatístico sobre a educação básica no Brasil. A pesquisa também mostra as diferenças na procura pela educação de acordo com cada estado.
Apesar da oferta de vagas em creches ter diminuído apenas no Sudeste, a matrícula na pré-escola caiu em todas as regiões. No ensino fundamental, houve diminuição de 2,7% no Nordeste, o que totaliza menos 302.121 vagas, e 0,3% no Centro-Oeste, o que significa menos 8.002 vagas. No ensino médio, houve queda de 4,5% no Sudeste e 0,6% no sul, porém no Centro-Oeste, Norte e Nordeste foi constatado um crescimento de 2,1%, 2,2% e 0,9%, respectivamente.
O número de vagas na educação de jovens e adultos (EJA) permaneceu estável, porém cursos presenciais cresceram 5,2%, enquanto opções para semipresenciais caíram 24,2%.
Mas em números gerais, a matrícula da educação básica no ano passado decresceu 0,9% em relação ao ano anterior, o que corresponde a menos 529.740 alunos matriculados. Os resultados finais contabilizam 55,9 milhões de matrículas distribuídas em 203,9 mil estabelecimentos educacionais.
A diferença no número de vagas está relacionada com a mudança do sistema de educação básica do Brasil, especialmente a organização do ensino fundamental em nove anos. A reformulação fez com que crianças de 6 anos deixassem a pré-escola e migrassem para o ensino fundamental.
Os municípios são encarregados principalmente de oferecer estrutura para a educação infantil e o ensino fundamental, enquanto os estados responsabilizam-se pelo ensino médio e pela educação profissional.
Ensino profissionalizante
O crescimento de cursos profissionalizantes foi muito expressivo, com 37.427 novas vagas. O aumento mais notável foi em Pernambuco, onde ocorreu ampliação de quase 50% na oferta de vagas, passando de 20.273 alunos em 2005 para 33.509 no último ano. O crescimento das matrículas na rede estadual foi de 900,9%.
Outros estados do Nordeste que merecem destaque pelo aumento nas matrículas são Alagoas, que teve 505,2%, e Paraíba, com 377,2%. Na Região Norte, os maiores índices ocorreram em Tocantins, com 808%, e no Amazonas, com 330,9%.
A participação dos estados no setor foi de 31,4%, com aumento de 4,8% em relação a 2005. Porém, a rede privada manteve a hegemonia e responde por 54,8% das matrículas.
Educação de Jovens e Adultos
Cursos presenciais para educação de jovens e adultos apresentaram crescimento de 5,2% nas matrículas gerais, com significativo aumento em Minas Gerais (36,8%), Paraná (81,2%), Santa Catarina (100,3%), Mato Grosso (47,2%) e Distrito Federal (101,4%).
O total de matrículas em cursos semipresenciais para educação de jovens e adultos registrou queda de 24,21% e movimento diferenciado entre os estados.
Ensino fundamental
Houve queda de 0,8% no ensino fundamental, que corresponde a 251.898 matrículas. É uma tendência que vem acontecendo desde 2000 e deve continuar por causa de diferenças demográficas e também pelo ajuste do número de alunos que cursam o ensino fundamental fora da faixa de idade correta.
Redes municipais em São Paulo, Espírito Santo e Rio Grande do Sul tiveram um aumento no número de matrículas. No entanto, Bahia, Ceará, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pará e Mato Grosso diminuíram a oferta de vagas. Os demais estados apresentaram pequeno crescimento.
Na rede estadual, a Região Sul, além de Espírito Santo, Matro Grosso do Sul, Goiás e Rondônia permaneceram estáveis. Todos os estados nordestinos tiveram queda, exceto o Rio Grande do Norte, que teve estabilidade por causa do crescimento de matrículas na rede privada.
Ensino médio
A rede estadual é responsável pela oferta de 85,15% das vagas no ensino médio, mas elas estão distribuídas com desigualdade entre as regiões e estados brasileiros. No Sudeste, os quatro estados tiveram uma diminuição de matrícula, totalizando menos 3,8% em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo e menos 5,2% em São Paulo. Houve queda também em Tocantins (1,7%), Santa Catarina (3,8%), Rio Grande do Sul (2,0%) e Distrito Federal (2,3%). Os demais estados brasileiros ficaram estáveis.
Creche O número total de matrículas cresceu 1%, o que corresponde a 13.599 crianças. A rede municipal é responsável por 62,9% das matrículas do setor, um aumento de 4,4%, em relação a 2005. A rede privada responde por 35,8%.
Pré-escola
A queda de 3,5% nas matrículas da pré-escola, que corresponde a menos 202.517 crianças, está associada à implantação do ensino fundamental de nove anos, que está crescendo sendo implantado desde 2004.
É o que aponta o Censo Escolar 2006 divulgado nesta quarta-feira (7). Realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Censo é o mais relevante e abrangente levantamento estatístico sobre a educação básica no Brasil. A pesquisa também mostra as diferenças na procura pela educação de acordo com cada estado.
Apesar da oferta de vagas em creches ter diminuído apenas no Sudeste, a matrícula na pré-escola caiu em todas as regiões. No ensino fundamental, houve diminuição de 2,7% no Nordeste, o que totaliza menos 302.121 vagas, e 0,3% no Centro-Oeste, o que significa menos 8.002 vagas. No ensino médio, houve queda de 4,5% no Sudeste e 0,6% no sul, porém no Centro-Oeste, Norte e Nordeste foi constatado um crescimento de 2,1%, 2,2% e 0,9%, respectivamente.
O número de vagas na educação de jovens e adultos (EJA) permaneceu estável, porém cursos presenciais cresceram 5,2%, enquanto opções para semipresenciais caíram 24,2%.
Mas em números gerais, a matrícula da educação básica no ano passado decresceu 0,9% em relação ao ano anterior, o que corresponde a menos 529.740 alunos matriculados. Os resultados finais contabilizam 55,9 milhões de matrículas distribuídas em 203,9 mil estabelecimentos educacionais.
A diferença no número de vagas está relacionada com a mudança do sistema de educação básica do Brasil, especialmente a organização do ensino fundamental em nove anos. A reformulação fez com que crianças de 6 anos deixassem a pré-escola e migrassem para o ensino fundamental.
Os municípios são encarregados principalmente de oferecer estrutura para a educação infantil e o ensino fundamental, enquanto os estados responsabilizam-se pelo ensino médio e pela educação profissional.
Ensino profissionalizante
O crescimento de cursos profissionalizantes foi muito expressivo, com 37.427 novas vagas. O aumento mais notável foi em Pernambuco, onde ocorreu ampliação de quase 50% na oferta de vagas, passando de 20.273 alunos em 2005 para 33.509 no último ano. O crescimento das matrículas na rede estadual foi de 900,9%.
Outros estados do Nordeste que merecem destaque pelo aumento nas matrículas são Alagoas, que teve 505,2%, e Paraíba, com 377,2%. Na Região Norte, os maiores índices ocorreram em Tocantins, com 808%, e no Amazonas, com 330,9%.
A participação dos estados no setor foi de 31,4%, com aumento de 4,8% em relação a 2005. Porém, a rede privada manteve a hegemonia e responde por 54,8% das matrículas.
Educação de Jovens e Adultos
Cursos presenciais para educação de jovens e adultos apresentaram crescimento de 5,2% nas matrículas gerais, com significativo aumento em Minas Gerais (36,8%), Paraná (81,2%), Santa Catarina (100,3%), Mato Grosso (47,2%) e Distrito Federal (101,4%).
O total de matrículas em cursos semipresenciais para educação de jovens e adultos registrou queda de 24,21% e movimento diferenciado entre os estados.
Ensino fundamental
Houve queda de 0,8% no ensino fundamental, que corresponde a 251.898 matrículas. É uma tendência que vem acontecendo desde 2000 e deve continuar por causa de diferenças demográficas e também pelo ajuste do número de alunos que cursam o ensino fundamental fora da faixa de idade correta.
Redes municipais em São Paulo, Espírito Santo e Rio Grande do Sul tiveram um aumento no número de matrículas. No entanto, Bahia, Ceará, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pará e Mato Grosso diminuíram a oferta de vagas. Os demais estados apresentaram pequeno crescimento.
Na rede estadual, a Região Sul, além de Espírito Santo, Matro Grosso do Sul, Goiás e Rondônia permaneceram estáveis. Todos os estados nordestinos tiveram queda, exceto o Rio Grande do Norte, que teve estabilidade por causa do crescimento de matrículas na rede privada.
Ensino médio
A rede estadual é responsável pela oferta de 85,15% das vagas no ensino médio, mas elas estão distribuídas com desigualdade entre as regiões e estados brasileiros. No Sudeste, os quatro estados tiveram uma diminuição de matrícula, totalizando menos 3,8% em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo e menos 5,2% em São Paulo. Houve queda também em Tocantins (1,7%), Santa Catarina (3,8%), Rio Grande do Sul (2,0%) e Distrito Federal (2,3%). Os demais estados brasileiros ficaram estáveis.
Creche O número total de matrículas cresceu 1%, o que corresponde a 13.599 crianças. A rede municipal é responsável por 62,9% das matrículas do setor, um aumento de 4,4%, em relação a 2005. A rede privada responde por 35,8%.
Pré-escola
A queda de 3,5% nas matrículas da pré-escola, que corresponde a menos 202.517 crianças, está associada à implantação do ensino fundamental de nove anos, que está crescendo sendo implantado desde 2004.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/243443/visualizar/
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