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Camisinhas para alunos de 200 mil escolas
Rio - O Ministério da Saúde pretende ampliar a distribuição de camisinhas entre alunos da rede pública de Ensino. A meta, segundo a diretora do Programa Nacional de DST e Aids do ministério, Mariângela Simão, é aumentar a oferta de preservativos dos cerca de 9 mil colégios que integram atualmente o Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) para 200 mil, que corresponde a 30% da rede escolar de nível médio, até o final do ano. “Se atingirmos esta meta, distribuiremos o equivalente a 100 milhões de camisinhas de 49 mililitros, o tamanho mais adequado ao público jovem”, calcula Mariângela.
O anúncio foi feito no mesmo dia em que o Ministério da Saúde divulgou pesquisa atestando a boa aceitação de pais e alunos à política de distribuição de preservativos na rede escolar. Feita em parceria com o Ministério da Educação e a Unesco (órgão da ONU para a educação, a ciência e a cultura), a pesquisa ouviu 102 mil estudantes entre 13 e 24 anos de seis capitais, entre elas o Rio de Janeiro. Desses, 44,7% têm vida sexual ativa. Em relação ao preservativo, 60,9% usaram camisinha na primeira relação e 69,7% na última. Por conta disso, 90% dos alunos aprovam a distribuição nas escolas pública.
Entre os pais, a aceitação chega a 63%. Apenas 5,1% dos alunos e 12% dos pais disseram que essa “não é a função da escola”. “Quem não aprova essa iniciativa não sabe o que está acontecendo ao seu redor”, afirma Mariângela.
Cefets produzirão máquinas
O Ministério da Saúde já abriu edital para que Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) desenvolvam um protótipo de máquina — semelhante às de refrigerantes — para fornecerem camisinhas a R$ 0,25 a unidade. Segundo Mariângela Simão, o protótipo deve ficar pronto até agosto para ser inaugurado, se possível, em 1º de dezembro, não por acaso o Dia Mundial de Luta contra a Aids. “A escola técnica que fizer o protótipo vai formar também o pessoal responsável pela manutenção. Queremos soluções tecnológicas que sejam adequadas à realidade brasileira”, afirmou Mariângela.
O anúncio foi feito no mesmo dia em que o Ministério da Saúde divulgou pesquisa atestando a boa aceitação de pais e alunos à política de distribuição de preservativos na rede escolar. Feita em parceria com o Ministério da Educação e a Unesco (órgão da ONU para a educação, a ciência e a cultura), a pesquisa ouviu 102 mil estudantes entre 13 e 24 anos de seis capitais, entre elas o Rio de Janeiro. Desses, 44,7% têm vida sexual ativa. Em relação ao preservativo, 60,9% usaram camisinha na primeira relação e 69,7% na última. Por conta disso, 90% dos alunos aprovam a distribuição nas escolas pública.
Entre os pais, a aceitação chega a 63%. Apenas 5,1% dos alunos e 12% dos pais disseram que essa “não é a função da escola”. “Quem não aprova essa iniciativa não sabe o que está acontecendo ao seu redor”, afirma Mariângela.
Cefets produzirão máquinas
O Ministério da Saúde já abriu edital para que Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) desenvolvam um protótipo de máquina — semelhante às de refrigerantes — para fornecerem camisinhas a R$ 0,25 a unidade. Segundo Mariângela Simão, o protótipo deve ficar pronto até agosto para ser inaugurado, se possível, em 1º de dezembro, não por acaso o Dia Mundial de Luta contra a Aids. “A escola técnica que fizer o protótipo vai formar também o pessoal responsável pela manutenção. Queremos soluções tecnológicas que sejam adequadas à realidade brasileira”, afirmou Mariângela.
Fonte:
O Dia On Line
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/243588/visualizar/
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