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Internacional
Quarta - 07 de Fevereiro de 2007 às 05:33

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O comandante do Exército da Nicarágua, general Omar Halleslevens, se absteve nesta terça-feira de entrar no debate sobre a possível destruição de parte dos mísseis antiaéreos conhecidos como Sam-7 do país.

Após uma reunião com a mesa diretora do Parlamento, Halleslevens disse a jornalistas que a decisão "será das autoridades civis".

"Nós somos subordinados à autoridade civil, o Presidente da República, Daniel Ortega, chefe supremo das Forças Armadas e presidente eleito constitucionalmente", afirmou.

Ortega se opõe à destruição dos mísseis Sam-7 e anunciou que vai defender, com a Constituição e com as leis, "o respeito devido à Nicarágua". A eliminação dos equipamentos é um pedido do Governo dos Estados Unidos.

No ano passado, Halleslevens chegou a afirmar que a Nicarágua deveria ficar com 400 dos seus 1.051 mísseis. Desta vez, limitou-se a dizer que "tecnicamente" fornece os elementos aos civis "para que façam as análises correspondentes e tomem as decisões com sabedoria e maturidade".

Ele garantiu que os 1.051 mísseis estão armazenados "sob normas estritamente estabelecidas" e contam "com todas as medidas de segurança possíveis".

Halleslevens disse que a Nicarágua tem avançado no desarmamento e que os outros países da América Central "deveriam ter feito algo semelhante".

Sobre as declarações do Governo de Honduras, que considerou os seus jatos F-5 como equipamentos defensivos, o chefe militar nicaragüense se limitou a dizer que "os aviões são usados de forma ofensiva e defensiva".




Fonte: Agência EFE

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