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Nacional
Terça - 06 de Fevereiro de 2007 às 23:38

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O titular da Delegacia de Homicídios, Roberto Cardoso, falou nesta terça-feira, pela primeira vez em alto e bom som, que a ex-cabeleireira Adriana Almeida seria a mentora da morte do marido, o milionário da Mega-Sena Renné Senna.

"Há indícios que levam a crer que Adriana seja mentora do crime", afirmou, listando os indícios: relação extraconjugal, ter sido expulsa de casa dias antes do crime e a compra de um apartamento sem o conhecimento do marido. Segundo o delegado, os seis presos estão indiciados por homicídio duplamente qualificado.

O ex-PM Anderson Souza, chefe dos seguranças de Renné, teria sido contratado por ser marido da melhor amiga da Adriana e teria matado o milionário por ter sido humilhado de forma grosseira ao ser demitido.

Advogado chama polícia de "imprudente"

O advogado de Adriana disse que a polícia foi imprudente e afoita, pois após um mês de investigação não apresentou prova concreta contra a viúva. Além disso, expôs o caso extraconjugal dela com o topiqueiro, o que caracteriza uma execração pública. Segundo ele, a polícia criou uma tendência da opinião pública ficar contra Adriana.

Ainda, segundo o advogado, a viúva não teria motivo para matar o milionário, uma vez que já tinha direito a boa parte do seu dinheiro.





Fonte: Terra

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