Vendas diretas crescem 18% em 2006

O setor de Vendas Diretas - em que o vendedor oferece o produto pessoalmente ao consumidor, fora de um estabelecimento comercial - teve um crescimento de 18% em 2006, mantendo o ritmo de forte desenvolvimento dos últimos anos. O crescimento real, que desconta a inflação anual do IPCA, foi de 14,3%.

Esse aumento é superior ao do comércio varejista, que cresceu 7,5% no acumulado até novembro de 2006, segundo Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, mas não tem a força do comércio eletrônico - realizado através de meios digitais, como a internet. De acordo com a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, a modalidade atingiu um volume de R$ 13,3 bilhões em 2006, 34,3% superior ao obtido em 2005.

As Vendas Diretas movimentaram um total de R$ 14,5 bilhões, em 2006, e empregaram 1,6 milhão de revendedores autônomos em todo o País - equivalente à população de Curitiba. Além disso, houve um aumento de 12% na quantidade de produtos comercializados. Os dados são da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), que tem 27 associados, entre eles Avon, Natura e Carta Capital.

Segundo o presidente da ABECD, Rodolfo Gutilla, o número de negócios no setor aumentou 60% nos últimos três anos.