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Vigilância Ambiental de Juína combate o caramujo africano
As agentes do Serviço de Vigilância Ambiental, órgão da Prefeitura Municipal de Juina, estão em alerta trabalhando e orientando a população contra a proliferação dos caramujos africanos cuja incidência tem sido constatada no município. O problema chegou à Vigilância, segundo Laércio Faria, coordenador de endemias do órgão municipal, através de reclamações da população feitas aos agentes ambientais e agentes comunitários de saúde, e também por parte de alguns moradores através de telefonemas.
Desde então os trabalhos têm sido realizados também com o acompanhamento da coordenadora da Vigilância Sanitária, Estela Maria Boscov Garcia, além do próprio coordenador de endemias. “Até o momento a região onde identificamos infestação do caramujo africano é no Módulo 3, nas adjacências da Rua das Palmeiras, e ainda temos averiguação para fazer na região central, por conta de informações de que há caramujos também na região, mas que serão ainda investigadas para sabermos se realmente se trata do caramujo africano também”, explicou Laércio.
A partir das informações recebidas pela Vigilância, de acordo com Laércio, as agentes têm feito trabalho de coleta dos caramujos e dando orientações aos moradores da região afetada sobre os cuidados necessários para lidar com o caramujo africano e os procedimentos que devem ser adotados para o seu extermínio. RISCO DE DOENÇAS
“Estaremos fazendo um trabalho de prevenção com arrastão pela região, prestando também todas as orientações. No caso, temos pedido para que as pessoas coletem os caramujos africanos usando luvas ou protegendo as mãos, colocando tudo dentro de uma lata ou tambor e tampar bem para que eles não fujam, para que posteriormente possamos recolhê-los para exterminá-los. Ou as próprias pessoas podem juntar os caramujos em uma lata ou tambor e queimar depois com usando álcool”, orientou Laércio.
Conforme explicou a coordenadora da Vigilância Sanitária, Estela Maria Boscov Garcia, o caramujo africano pode transmitir doenças aos seres humanos, por isso a recomendação é que a população deve agir com cuidado ao lidar com eles. “As pessoas não devem tocar os caramujos e muito menos deixar as crianças brincarem com os eles. Para o recolhimento é necessário usar uma luva ou mesmo uma sacola plástica que também deve ser queimada junto com os caramujos. Essa é a forma mais adequada de lidar com os caramujos africanos”, aconselhou. REPRODUÇÃO
O caramujo africano foi trazido ao Brasil na tentativa de substituir o escargot, iguaria francesa, segundo relatou Estela, só que não teve aceitação porque no país não há o hábito de se comer caramujos. Como ele foi trazido da África, não tem predador natural no Brasil, e por isso o caramujo africano se proliferou a ponto de sair fora de controle, ocasionando infestações.
“A reprodução do caramujo é rápida porque ele é hemafrodita, ou seja, já possui os dois órgãos de reprodução. Então por isso a sua reprodução é rápida, já que um deles se reproduz sozinho. O período de chuva também ajuda bastante na sua proliferação porque há muita vegetação nova e macia que lhes serve de alimento, e há ainda a umidade que favorece o seu surgimento porque ele é uma forma de lesma e precisa estar bem hidratado, e com isso o caramujo pode sair da terra onde estava protegido em estado de dormência durante a época da seca. No período de chuva, com a umidade e abundância de alimento, ele emerge da terra e se reproduz rapidamente”, detalhou Estela.
Desde então os trabalhos têm sido realizados também com o acompanhamento da coordenadora da Vigilância Sanitária, Estela Maria Boscov Garcia, além do próprio coordenador de endemias. “Até o momento a região onde identificamos infestação do caramujo africano é no Módulo 3, nas adjacências da Rua das Palmeiras, e ainda temos averiguação para fazer na região central, por conta de informações de que há caramujos também na região, mas que serão ainda investigadas para sabermos se realmente se trata do caramujo africano também”, explicou Laércio.
A partir das informações recebidas pela Vigilância, de acordo com Laércio, as agentes têm feito trabalho de coleta dos caramujos e dando orientações aos moradores da região afetada sobre os cuidados necessários para lidar com o caramujo africano e os procedimentos que devem ser adotados para o seu extermínio. RISCO DE DOENÇAS
“Estaremos fazendo um trabalho de prevenção com arrastão pela região, prestando também todas as orientações. No caso, temos pedido para que as pessoas coletem os caramujos africanos usando luvas ou protegendo as mãos, colocando tudo dentro de uma lata ou tambor e tampar bem para que eles não fujam, para que posteriormente possamos recolhê-los para exterminá-los. Ou as próprias pessoas podem juntar os caramujos em uma lata ou tambor e queimar depois com usando álcool”, orientou Laércio.
Conforme explicou a coordenadora da Vigilância Sanitária, Estela Maria Boscov Garcia, o caramujo africano pode transmitir doenças aos seres humanos, por isso a recomendação é que a população deve agir com cuidado ao lidar com eles. “As pessoas não devem tocar os caramujos e muito menos deixar as crianças brincarem com os eles. Para o recolhimento é necessário usar uma luva ou mesmo uma sacola plástica que também deve ser queimada junto com os caramujos. Essa é a forma mais adequada de lidar com os caramujos africanos”, aconselhou. REPRODUÇÃO
O caramujo africano foi trazido ao Brasil na tentativa de substituir o escargot, iguaria francesa, segundo relatou Estela, só que não teve aceitação porque no país não há o hábito de se comer caramujos. Como ele foi trazido da África, não tem predador natural no Brasil, e por isso o caramujo africano se proliferou a ponto de sair fora de controle, ocasionando infestações.
“A reprodução do caramujo é rápida porque ele é hemafrodita, ou seja, já possui os dois órgãos de reprodução. Então por isso a sua reprodução é rápida, já que um deles se reproduz sozinho. O período de chuva também ajuda bastante na sua proliferação porque há muita vegetação nova e macia que lhes serve de alimento, e há ainda a umidade que favorece o seu surgimento porque ele é uma forma de lesma e precisa estar bem hidratado, e com isso o caramujo pode sair da terra onde estava protegido em estado de dormência durante a época da seca. No período de chuva, com a umidade e abundância de alimento, ele emerge da terra e se reproduz rapidamente”, detalhou Estela.
Fonte:
AMM
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/243720/visualizar/
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