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Cidades/Geral
Terça - 06 de Fevereiro de 2007 às 06:41
Por: Josi Costa

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Os mais de 13 mil casos de dengue e duas mortes registrados em Mato Grosso Sul, nos últimos 30 dias, mantém o vizinho Mato Grosso em alerta. A média diária de dez casos, este ano, é bem inferior ao volume de 1.777 feitas no mesmo período de 2006. O mais recente levantamento aponta para 342 casos da doença. Porém, a coordenadora Maria de Lourdes Girardi, do Programa Estadual de Controle de Dengue, da Secretaria de Estado de Saúde (SES/MT), lembra que os dados são parciais e podem sofrer alterações a qualquer momento. "Todos os dias temos resultados de novos exames", completa.

A persistência da chuva, neste início de mês, é um dos fatores que mais preocupam a saúde pública, porque o mosquito Aedes aegypti se prolifera em água limpa e parada.

Segundo a coordenadora, o escritório regional de Rondonópolis a exemplo dos demais municípios do estado estão sob alerta, em razão do grande tráfego de pessoas entre os estados.

Ano passado, o Estado teve mais de 14 mil notificações de dengue, 5,8 mil casos confirmados. Desses, 11 foram do tipo hemorrágica, o mais grave, que levou duas pessoas a óbito. A coordenadora assegura que todas as ações estaduais para combate ao mosquito foram mantidas. "Não houve desarticulação de nenhum programa", completa. "Embora a situação no ano passado estivesse muito mais delicada, estamos em período de chuvas e podemos vivenciar a mesma situação de Mato Grosso do Sul", enfatiza, ao se referir à importância do trabalho de limpeza de quintais e terrenos baldios.

Segundo ela, nos últimos anos, o Estado investiu na capacitação dos profissionais da saúde para atendimento ao paciente, vigilância dos casos e controle do vetor.

Em 33 cidades, entre elas Cáceres, Sorriso, Araputanga, Rio Branco, Ribeirão Cascalheira, Colniza, e Nova Brasilândia, a incidência de dengue foi maior ano passado. Há três casos de dengue hemorrágica em andamento. Os 17 casos confirmados no interior foram em Cotriguaçu (4), Barra do Bugres (5), Campo Novo do Parecis (1), Tangará (1), Salto do Céu (3) e 3 em Cáceres.

A coordenadora ressalta que, para eficiência das ações de controle, é preciso que as pessoas com os sintomas da dengue procurem o posto de saúde para a notificação. Quem não faz isso não contribui com as estatísticas reais da doença. O resultado da investigação dos três casos suspeitos de dengue hemorrágica ainda não foi divulgado. c




Fonte: A Gazeta

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