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Economia
Terça - 06 de Fevereiro de 2007 às 06:26
Por: Juliana Scardua

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Mato Grosso terá que desembolsar R$ 2,8 milhões para rastrear o rebanho de 179 mil cabeças nos 4 municípios que fazem fronteira com a Bolívia. A estimativa é baseada no custo médio de R$ 16,1 por cabeça no pacote da compra do chip e custos com o aparato eletrônico e pessoal orçado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em projeto elaborado no Mato Grosso do Sul.

A obrigatoriedade da rastreabilidade no rebanho da fronteira de Mato Grosso, Acre, Mato Grosso do Sul e Rondônia foi definida dentro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) como mecanismo de combate ao contrabando de gado na região. Projeto original da unidade de Gado de Corte da Emprapa, em Campo Grande, aponta para o custo de R$ 97 milhões para a implantação do sistema em 6 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos em 11 municípios daquele Estado vizinhos à Bolívia.

O coordenador do projeto e pesquisador da área de Sanidade Animal, Pedro Paulo Pires, afirma que a Embrapa aguarda apenas o aval do ministério para a produção dos chips. Mas a questão ainda esbarra em entraves orçamentários - o projeto foi aprovado pelo conselho da Delegacia Regional do Ministério do Trabalho em Campo Grande em dezembro passado, mas não houve qualquer sinal da liberação de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para a execução.

"Esperamos que diante dessa situação do surto de aftosa na Bolívia, e com essa articulação do ministério, as coisas possam girar". O secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Gabriel Maciel, declara que as negociações com a equipe econômica do governo federal vêm sendo mantidas para que recursos adicionais sejam liberados, conforme a demanda futura de cada um dos 4 Estados.

A defesa animal e vegetal contam com um orçamento de R$ 269,4 milhões este ano e a previsão é que as medidas para barrar a entrada da aftosa no Brasil consumam de R$ 20 milhões a R$ 30 milhões em caráter extraordinário.




Fonte: A Gazeta

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