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Inclusão no SPC sobe 52% em janeiro
Levantamento da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL) aponta alta de 52,7% de inclusões de nomes no Sistema de Proteção ao Crédito (SPC), ante o mês de dezembro. A maioria, 32,14%, referente a vendas no crediário e 7,65% na modalidade de cheque pré-datado. Em relação às exclusões, houve queda de 31,61%, na comparação entre os dois períodos.
Para o presidente da CDL/Cuiabá, José Alberto Vieira Aguiar, o aumento é natural. "São valores referentes às compras de Natal, mas que não foram pagos. As exclusões reduziram o ritmo porque o consumidor está endividado, e não procurou "limpar" o nome".
A tendência dos varejistas em direcionarem as vendas por meio de cartões de fidelidade explicam o maior percentual de inclusões de nomes dos consumidores que optaram pelo crediário na "lista negra" do comércio, do que aqueles que parcelaram a dívida no cheque pré-datado.
"Para o comerciante é mais vantajoso vender no crediário. Se a data do pagamento no boleto atrasar, o consumidor só poderá quitar na loja. As chances do cliente comprar novamente são maiores, diferente do cheque pré-datado, pois ele não volta na empresa para resgatar o documento em caso de atrasos", argumenta.
Em janeiro, o levantamento da CDL aponta o recuo de 8,12% no número de consultas ao SPC em relação ao mesmo período de 2006. O presidente da entidade alerta que a queda deve ser analisada sob a ótica dos pequenos e grandes varejistas. Redes como Renner, Marisa, Gabriela, Grupo Caseli e Supermercados Modelo, a concessão de crédito baseia-se no histórico de compras do consumidor, por isso evita-se a consulta ao SPC. "As próprias lojas fazem o monitoramento, por isso deve ter ocorrido a queda". No caso dos pequenos, Aguiar avalia que no mês de janeiro houve redução nas compras.
Nas 9 lojas Mega Modas, a maior fatia das vendas é no crediário próprio, modalidade que também tem a maior parcela dos inadimplentes. Para a subgerente da filial da rua 13 de junho, Ana Mendes da Silva, o crediário é a melhor forma de parcelamento de débitos e é uma política da empresa em oferecer a modalidade aos consumidores. "O comprador pode dividir o débito em até 5 vezes sem juros e não gasta a folha de cheque".
Emissões - As compras com cheque pré-datado caíram 8,37% no ano passado em Mato Grosso em relação a 2005. Do total emitido em 2006, 72,56% eram pré-datados, enquanto no período anterior o percentual era de 79,19%, passando do 5º lugar no ranking de emissões de pré-datados para a 10ª posição, conforme dados da Telecheque.
Para o presidente da CDL/Cuiabá, José Alberto Vieira Aguiar, o aumento é natural. "São valores referentes às compras de Natal, mas que não foram pagos. As exclusões reduziram o ritmo porque o consumidor está endividado, e não procurou "limpar" o nome".
A tendência dos varejistas em direcionarem as vendas por meio de cartões de fidelidade explicam o maior percentual de inclusões de nomes dos consumidores que optaram pelo crediário na "lista negra" do comércio, do que aqueles que parcelaram a dívida no cheque pré-datado.
"Para o comerciante é mais vantajoso vender no crediário. Se a data do pagamento no boleto atrasar, o consumidor só poderá quitar na loja. As chances do cliente comprar novamente são maiores, diferente do cheque pré-datado, pois ele não volta na empresa para resgatar o documento em caso de atrasos", argumenta.
Em janeiro, o levantamento da CDL aponta o recuo de 8,12% no número de consultas ao SPC em relação ao mesmo período de 2006. O presidente da entidade alerta que a queda deve ser analisada sob a ótica dos pequenos e grandes varejistas. Redes como Renner, Marisa, Gabriela, Grupo Caseli e Supermercados Modelo, a concessão de crédito baseia-se no histórico de compras do consumidor, por isso evita-se a consulta ao SPC. "As próprias lojas fazem o monitoramento, por isso deve ter ocorrido a queda". No caso dos pequenos, Aguiar avalia que no mês de janeiro houve redução nas compras.
Nas 9 lojas Mega Modas, a maior fatia das vendas é no crediário próprio, modalidade que também tem a maior parcela dos inadimplentes. Para a subgerente da filial da rua 13 de junho, Ana Mendes da Silva, o crediário é a melhor forma de parcelamento de débitos e é uma política da empresa em oferecer a modalidade aos consumidores. "O comprador pode dividir o débito em até 5 vezes sem juros e não gasta a folha de cheque".
Emissões - As compras com cheque pré-datado caíram 8,37% no ano passado em Mato Grosso em relação a 2005. Do total emitido em 2006, 72,56% eram pré-datados, enquanto no período anterior o percentual era de 79,19%, passando do 5º lugar no ranking de emissões de pré-datados para a 10ª posição, conforme dados da Telecheque.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/243894/visualizar/
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