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Café brasileiro corre riscos com aquecimento global
O Brasil corre o risco de sofrer fortes reduções em suas safras de café e de outros produtos importantes nos próximos 50 a 100 anos, devido ao aquecimento global, disseram pesquisadores na segunda-feira.
Uma elevação de três graus Celsius na temperatura resultaria em uma redução de 60 por cento na área ocupada por plantações de café arábica no Brasil, maior produtor mundial da bebida.
O país, segundo maior produtor de soja do mundo, também plantaria uma área 40 por cento menor do produto, e entre 10 e 15 por cento menor de milho.
"O café migraria para o sul para áreas mais frias e teríamos café crescendo na Argentina", disse Hilton Silveira Pinto, diretor associado do Centro de Estudos Meteorológicos e Climatologia Aplicada, da Unicamp.
O estudo do Centro foi feito em parceria com a Embrapa Informática Agropecuária.
O estudo analisou o impacto de uma elevação de temperatura de até cinco graus Celsius em cinco importantes culturas —café, soja, milho, arroz e feijão.
Segundo o estudo, as lavouras de café de Minas Gerais, que respondem por cerca de metade da produção brasileira, desapareceriam. A pesquisa aponta que as safras de café de São Paulo, terceiro maior produtor do Brasil, teriam o mesmo destino.
"A produção cairia em quantidade e em qualidade", disse Pinto.
Ele disse que o Brasil poderia aumentar sua produção de café robusta, mais tolerante às altas temperaturas. O Robusta é usado em café instantâneo e responde por 20 por cento da produção brasileira.
O pesquisador da Embrapa Fabio Marin disse que, apesar das temperaturas no sul do Brasil tornaram-se favoráveis com o aquecimento, a falta de água limitaria a expansão da produção.
"A biotecnologia e o desenvolvimento de variedades resistentes à seca oferecem uma solução", disse.
Os dois pesquisadores fizeram um apelo para que o Brasil intensifique as pesquisas em variedades de café e de outros produtos resistentes a maiores temperaturas e a climas secos.
Uma elevação de três graus Celsius na temperatura resultaria em uma redução de 60 por cento na área ocupada por plantações de café arábica no Brasil, maior produtor mundial da bebida.
O país, segundo maior produtor de soja do mundo, também plantaria uma área 40 por cento menor do produto, e entre 10 e 15 por cento menor de milho.
"O café migraria para o sul para áreas mais frias e teríamos café crescendo na Argentina", disse Hilton Silveira Pinto, diretor associado do Centro de Estudos Meteorológicos e Climatologia Aplicada, da Unicamp.
O estudo do Centro foi feito em parceria com a Embrapa Informática Agropecuária.
O estudo analisou o impacto de uma elevação de temperatura de até cinco graus Celsius em cinco importantes culturas —café, soja, milho, arroz e feijão.
Segundo o estudo, as lavouras de café de Minas Gerais, que respondem por cerca de metade da produção brasileira, desapareceriam. A pesquisa aponta que as safras de café de São Paulo, terceiro maior produtor do Brasil, teriam o mesmo destino.
"A produção cairia em quantidade e em qualidade", disse Pinto.
Ele disse que o Brasil poderia aumentar sua produção de café robusta, mais tolerante às altas temperaturas. O Robusta é usado em café instantâneo e responde por 20 por cento da produção brasileira.
O pesquisador da Embrapa Fabio Marin disse que, apesar das temperaturas no sul do Brasil tornaram-se favoráveis com o aquecimento, a falta de água limitaria a expansão da produção.
"A biotecnologia e o desenvolvimento de variedades resistentes à seca oferecem uma solução", disse.
Os dois pesquisadores fizeram um apelo para que o Brasil intensifique as pesquisas em variedades de café e de outros produtos resistentes a maiores temperaturas e a climas secos.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/243896/visualizar/
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