Polícia culpa gangues ligadas ao ETA por bomba na Espanha
A explosão aconteceu em Lutxana e destruiu portas e janelas, mas ninguém ficou ferido. A bomba foi feita com gasolina, um método comum entre gangues, disse a polícia em comunicado.
"Os responsáveis tiveram que arrombar a porta (da estação) para colocar o explosivo dentro do prédio", disse a polícia.
O prefeito de Lutxana, Tontxu Rodriguez, disse na rádio estatal que uma segunda explosão aconteceu minutos depois, embora a polícia ainda não confirme. Bombeiros lutaram para controlar o fogo por pelo menos três horas.
A estação de Lutxana já foi alvo de vários ataques. Mas a dimensão da explosão de segunda-feira levou as autoridades locais a desconfiar de que o ataque fosse de autoria do ETA.
O cessar-fogo do ETA foi encerrado no dia 30 de dezembro, com a explosão de um carro-bomba no estacionamento do aeroporto de Barajas, em Madri, onde duas pessoas morreram.
Gangues que apóiam a luta do ETA pela independência basca já investiram contra a polícia e incendiaram ônibus, carros e caixas eletrônicos na região basca, apesar do cessar-fogo declarado pelo ETA em março de 2006.
As prisões feitas foram determinadas pela Suprema Corte da Espanha, que considerou as gangues Jarrai, a Haika e a Segi, acusadas do ataque, como "organizações terroristas" ligadas ao ETA.
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