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Pesquisa mostra que setor industrial está se recuperando
O setor industrial fechou o ano de 2006 em recuperação, segundo os dados da Pesquisa Indicadores Industriais, divulgados hoje (5) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). No último trimestre do ano passado em relaçao aos três meses anteriores, houve crescimento das vendas reais (3,9%), diminuição das horas trabalhadas (0,42%), crescimento do emprego (0,9%) e estabilidade no nível de utilização da capacidade instalada (82,0%).
Essa conjugação de fatores, na avaliação da CNI, sinaliza queda no volume dos estoques e gera uma percepção positiva para a atividade industrial no início de 2007. "O ano de 2006 foi bastante heterogêneo. Ele começou tímido, com crescimento bastante gradual, estável no primeiro semestre, e terminou o ano com crescimento bastante forte. Essa talvez tenha sido a grande surpresa positiva de 2006. Esse ritmo de crescimento, algumas vezes, fez lembrar o que aconteceu em 2004", explicou o economista da CNI, Paulo Mol.
Segundo Mol, o crescimento da indústria registrado no fim de 2006 é reflexo da redução dos juros, o aumento do crédito e da massa de salários e também da estabilidade da taxa de câmbio, mesmo que o real ainda se mantenha valorizado em relação ao dólar.
No entanto, o economista da CNI ressaltou que é importante o país manter o ritmo de crescimento. "O Brasil já apresentou, em alguns momentos, picos de crescimento, com momentos de crescimento forte, mas não conseguiu sustentar por um período de tempo maior", lembrou. E para manter o crescimento, disse Mol, é necessário que a indústria sinta-se estimulada a investir.
"Existem medidas que podem ser tomadas no sentido de estimular o empresário a permanecer produzindo. Os problemas que o setor coloca são uma elevada carga tributária e a burocratização", afirmou Mol, acrescentando que a solução desses problemas deveriam estar na pauta da economia para fazer o país crescer mais fortemente.
A Pesquisa Indicadores Industriais da CNI é resultado de um levantamento feito em 12 estados, com aproximadamente 3 mil grandes e médias empresas.
Essa conjugação de fatores, na avaliação da CNI, sinaliza queda no volume dos estoques e gera uma percepção positiva para a atividade industrial no início de 2007. "O ano de 2006 foi bastante heterogêneo. Ele começou tímido, com crescimento bastante gradual, estável no primeiro semestre, e terminou o ano com crescimento bastante forte. Essa talvez tenha sido a grande surpresa positiva de 2006. Esse ritmo de crescimento, algumas vezes, fez lembrar o que aconteceu em 2004", explicou o economista da CNI, Paulo Mol.
Segundo Mol, o crescimento da indústria registrado no fim de 2006 é reflexo da redução dos juros, o aumento do crédito e da massa de salários e também da estabilidade da taxa de câmbio, mesmo que o real ainda se mantenha valorizado em relação ao dólar.
No entanto, o economista da CNI ressaltou que é importante o país manter o ritmo de crescimento. "O Brasil já apresentou, em alguns momentos, picos de crescimento, com momentos de crescimento forte, mas não conseguiu sustentar por um período de tempo maior", lembrou. E para manter o crescimento, disse Mol, é necessário que a indústria sinta-se estimulada a investir.
"Existem medidas que podem ser tomadas no sentido de estimular o empresário a permanecer produzindo. Os problemas que o setor coloca são uma elevada carga tributária e a burocratização", afirmou Mol, acrescentando que a solução desses problemas deveriam estar na pauta da economia para fazer o país crescer mais fortemente.
A Pesquisa Indicadores Industriais da CNI é resultado de um levantamento feito em 12 estados, com aproximadamente 3 mil grandes e médias empresas.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/243967/visualizar/
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