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Economia
Segunda - 05 de Fevereiro de 2007 às 10:43

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Presidente da MT Gás, o vereador licenciado Helny de Paula (PPS) minimizou nesta segunda-feira a nova crise diplomática entre Brasil e Bolívia, dizendo que “não há nada oficial” sobre a ameaça boliviana de fechar o gasoduto que abastece Cuiabá caso não haja aumento do preço do gás. “Não é a primeira vez que ocorre isso (ameaça) e nada acontece. Só soube da possibilidade pela televisão”, disse.

Conforme matéria da Folha de S. Paulo deste final de semana, a crise diplomática envolve uma série de temas que incluem a ameaça de La Paz de fechar o gasoduto que abastece Cuiabá, a recusa da Petrobras em negociar o preço do gás e em abastecer o mercado interno boliviano e o projeto brasileiro de construir duas usinas hidrelétricas na fronteira entre os dois países.

Do lado boliviano, o principal impasse se refere ao preço do gás. O presidente boliviano Evo Morales exige que o Brasil pague pelo menos o mesmo valor em vigência com a Argentina, de US$ 5 por milhão de BTU (medida térmica britânica).

Ainda de acordo com a Folha, a ameaça mais forte do governo Morales é contra o ramal que abastece a termelétrica Governador Mário Covas, em Cuiabá, responsável pelo abastecimento de 70% do Estado de Mato Grosso. Atualmente, a usina, controlada pela empresa Shell, paga apenas US$ 1 por milhão de BTU. A Petrobras não participa desse ramal.





Fonte: Olhar Direto

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