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Cidades/Geral
Segunda - 05 de Fevereiro de 2007 às 10:04

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O governador Blairo Maggi define amanhã, durante a primeira reunião do secretariado do segundo governo, se mantém ou não o meio expediente (das 12 às 18 horas) adotado no passado como medida extrema para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A adoção dessa política representou uma economia de 40% no consumo de material de expediente, além da redução com gastos de telefonia, de combustível etc.

"É uma tentação manter o meio expediente", afirmou Maggi. No entanto, existem problemas pontuais que o governo precisa resolver. Um caso é no Departamento de Trânsito do Estado (Detran), que tem o seu atendimento prejudicado com a medida. "O meio expediente prejudica, por exemplo, quem vai tirar carteira de motorista, porque acumula muita gente para o período da tarde", informou o secretário de Administração , Geraldo de Vitto.

Além disso, a ainda reclamação de que atendimento do órgão está prejudicado, causando transtornos para os que necessitam do sistema. "Esse é caso que estamos analisando e ver como podemos resolver", acrescentou de Vitto. Uma das idéias é fazer com que os postos de atendimento do Detran nos shoppings funcionem desde a abertura do comércio nesses locais.

Outro problema é na Educação, já que as aulas, que iniciam no dia 12, serão nos dois períodos. "São casos que estamos procurando alternativas", informou. Geraldo de Vitto disse que é a favor de ser manter o meio expediente que apresentou uma economia significativa e importante para o controle dos gastos públicos. Segundo ele, não há em outros setores a reclamação com a medida, uma vez que a população já se habituou com expediente no período da tarde.

"Se não resolvermos os problemas detectados no Detran e Educação, ficará difícil a manutenção da medida", alertou de Vitto. Ele observou que todas as secretarias e órgãos mantêm, no período matutino, expediente interno, principalmente com a presença dos secretários e os diretores. "Mas isso não resolve o problema", alertou.

Em relação a economia, Geraldo de Vitto afirmou que houve uma economia de 40% com material de expediente e que não há como mensurar a redução de gastos com energia elétrica. Ele explicou que o Estado fez um contrato com a Rede/Cemat em que paga um total de quilowatts já fixado, independente de ter consumido ou não. "Então, não dá para falar que houve economia ou não com energia elétrica, mas com certeza houve uma redução no consumo", informou.

A tendência é do governo manter o meio expediente, que tem o apoio da maioria dos secretários e diretores dos órgãos. O próprio governador Blairo Maggi manifestou a sua satisfação com a economia proporcionada pela medida e já admitiu que, se não houver problemas, o meio expediente, que foi adotado provisoriamente, poderá passar a ser definitivo no Estado.





Fonte: Gazeta Digital

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