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Explosão em mercado de Bagdá 'mata 130'
Pelo menos 130 pessoas morreram e 305 ficaram feridas na explosão de um caminhão-bomba em um mercado em Bagdá neste sábado, segundo as forças de segurança iraquianas.
A explosão no distrito de al-Sadriyah, uma área predominantemente xiita, ocorreu no fim da tarde, um horário de grande movimento, quando as pessoas faziam compras antes do toque de recolher que seria imposto durante a noite.
Segundo o Ministério do Interior, o caminhão levava uma tonelada de explosivos que foram detonados por um suicida. Barracas foram destruídas e uma grande cratera se formou no local.
Os hospitais de Bagdá tiveram que montar necrotérios improvisados para receber o grande número de cadáveres. As salas e corredores de um hospital da região ficaram lotados.
O primeiro-ministro iraquiano, Nouri Maliki, acusou simpatizantes do ex-presidente Saddam Hussein de serem os responsáveis pelo ataque.
"O povo iraquiano e o mundo estão chocados...Os simpatizantes de Saddam voltaram para cometer um novo crime. Nós garantimos à população que nós iremos colocar um fim nesses crimes", afirmou.
O governo americano afirmou que o ataque é uma nova atrocidade contra pessoas inocentes.
Reforço dos EUA
O ataque está sendo considerado um dos piores já registrados no Iraque. Apenas as explosões ocorridas na Cidade Sadr, em novembro, mataram mais pessoas -cerca de 200.
Analistas acreditam que os militantes estejam redobrando as suas atividades antes do esperado reforço de mais de 20 mil soldados americanos pedido pelo presidente George W. Bush.
O atentado ocorreu no mesmo dia em que o mais importante clérico xiita do país, Aiatolá Ali al-Sistani, fez um novo apelo para que os iraquianos "fiquem unidos e rejeitem a violência sectária".
Kirkuk e Samarra
No norte do país, a polícia afirmou que uma série de atentados com carros-bomba matou pelo menos cinco pessoas na cidade de Kirkuk. Outras 40 pessoas teriam sido feridas pelas explosões de sete artefatos na cidade.
Duas delas ocorreram em frente às sedes dos dois principais partidos políticos curdos do Iraque - o Partido Democrático Curdo, liderado por Massoud Barzani, que governa a região curda, e o partido União Patriótica do Curdistão, do presidente iraquiano Jalal Talabani.
Na cidade de Samarra, também no norte do país, um bando de homens armados teria atacado um posto de controle policial, matando seis policiais mortos e ferindo outros seis, segundo as informações oficiais.
Um ataque na cidade no ano passado a um mausoléu considerado sagrado por muçulmanos xiitas é considerado por muitos o estopim da onda de violência religiosa que se alastrou pelo país e matou milhares de pessoas desde então.
A explosão no distrito de al-Sadriyah, uma área predominantemente xiita, ocorreu no fim da tarde, um horário de grande movimento, quando as pessoas faziam compras antes do toque de recolher que seria imposto durante a noite.
Segundo o Ministério do Interior, o caminhão levava uma tonelada de explosivos que foram detonados por um suicida. Barracas foram destruídas e uma grande cratera se formou no local.
Os hospitais de Bagdá tiveram que montar necrotérios improvisados para receber o grande número de cadáveres. As salas e corredores de um hospital da região ficaram lotados.
O primeiro-ministro iraquiano, Nouri Maliki, acusou simpatizantes do ex-presidente Saddam Hussein de serem os responsáveis pelo ataque.
"O povo iraquiano e o mundo estão chocados...Os simpatizantes de Saddam voltaram para cometer um novo crime. Nós garantimos à população que nós iremos colocar um fim nesses crimes", afirmou.
O governo americano afirmou que o ataque é uma nova atrocidade contra pessoas inocentes.
Reforço dos EUA
O ataque está sendo considerado um dos piores já registrados no Iraque. Apenas as explosões ocorridas na Cidade Sadr, em novembro, mataram mais pessoas -cerca de 200.
Analistas acreditam que os militantes estejam redobrando as suas atividades antes do esperado reforço de mais de 20 mil soldados americanos pedido pelo presidente George W. Bush.
O atentado ocorreu no mesmo dia em que o mais importante clérico xiita do país, Aiatolá Ali al-Sistani, fez um novo apelo para que os iraquianos "fiquem unidos e rejeitem a violência sectária".
Kirkuk e Samarra
No norte do país, a polícia afirmou que uma série de atentados com carros-bomba matou pelo menos cinco pessoas na cidade de Kirkuk. Outras 40 pessoas teriam sido feridas pelas explosões de sete artefatos na cidade.
Duas delas ocorreram em frente às sedes dos dois principais partidos políticos curdos do Iraque - o Partido Democrático Curdo, liderado por Massoud Barzani, que governa a região curda, e o partido União Patriótica do Curdistão, do presidente iraquiano Jalal Talabani.
Na cidade de Samarra, também no norte do país, um bando de homens armados teria atacado um posto de controle policial, matando seis policiais mortos e ferindo outros seis, segundo as informações oficiais.
Um ataque na cidade no ano passado a um mausoléu considerado sagrado por muçulmanos xiitas é considerado por muitos o estopim da onda de violência religiosa que se alastrou pelo país e matou milhares de pessoas desde então.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/244222/visualizar/
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